Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 16:46

Wearable vai monitorar emergências de idosos

 Sócios da Toth, da esq. para à dir Ismael Scheffler, Jéferson Rosário, Max Correa e Eduardo Marckmann Divulgação Emmanuel Denaui

Sócios da Toth, da esq. para à dir Ismael Scheffler, Jéferson Rosário, Max Correa e Eduardo Marckmann Divulgação Emmanuel Denaui


EMMANUEL DENAUI/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Com oito anos de know how no desenvolvimento de produtos para a área médica, a Toth Tecnologia vai se aventurar no mundo da tecnologia vestível. A empresa começa em novembro a desenvolver um monitor contínuo de situações emergenciais para a terceira idade. Será um relógio, pulseira ou colar aparentemente tradicionais, porém com tecnologia embarcada para analisar a rotina dos idosos e emitir alertas.
Com oito anos de know how no desenvolvimento de produtos para a área médica, a Toth Tecnologia vai se aventurar no mundo da tecnologia vestível. A empresa começa em novembro a desenvolver um monitor contínuo de situações emergenciais para a terceira idade. Será um relógio, pulseira ou colar aparentemente tradicionais, porém com tecnologia embarcada para analisar a rotina dos idosos e emitir alertas.
O projeto, que será realizado em parceria com o Grupo de Sistemas Embarcados da Faculdade de Informática da Pucrs (Facin), recebeu R$ 3 milhões de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A expectativa é que, até 2019, chegue ao mercado.
Por meio de sensores, o LifeSenior vai detectar quedas e alteração de sinais vitais. Ao monitorar a frequência cardíaca, a temperatura e a atividade da pessoa, o wearable poderá fazer uma predição de saúde e qualidade de vida e identificar um mal súbito.
Para identificar uma queda com precisão, o dispositivo será equipado com sensores de acelerômetro e giroscópio, que avaliam indicadores como impacto, velocidade e distância de movimento. E com uma boa precisão, comenta o coordenador do Grupo de Sistemas Embarcados da Facin, professor César Marcon. "Se o aparelho tiver a forma de um relógio e for usado no pulso, saberá diferenciar a batida do braço na mesa de uma queda real."
O dispositivo poderá ser programado para avisar um serviço de cuidadores específicos, um plano de saúde ou um familiar. Se o idoso se sentir mal, poderá acionar o botão de pânico e solicitar ajuda. Da mesma forma, será possível se comunicar com o serviço de assistência ou com o familiar responsável por meio de alto-falante e microfone.
O CEO e sócio-fundador da Toth Tecnologia, Eduardo Marckmann, explica que uma das linhas de pesquisa do produto é um algoritmo de análise das rotinas diárias que está sendo criado e que identificará padrões nas atividades diárias. Isso inclui quanto tempo o idoso costuma dormir, ficar em frente à televisão e fazendo as refeições. "São padrões de movimento que a tecnologia vai interpretar e gerar alertas", diz.
A ideia é ir além, pois a expectativa é que o sistema passe a conhecer cada cômodo da casa e identifique com detalhamento a localização do idoso. Isso será feito por meio da tecnologia de inteligência artificial. Essa funcionalidade será muito útil, por exemplo, para pacientes com quadros iniciais de Alzheimer ou demência. Com o apoio dessa tecnologia, ele poderá manter sua rotina e até mesmo continuar morando sozinho. O sinal de GPS e conexão de 3G/4G serão usados para envio de avisos em caso de urgências.
Marckmann diz que a proposta é ter um sistema de controle que permita segurança ao idoso, mas sem interferir tanto em sua vida. "Nosso grande diferencial são os algoritmos com foco nos cuidados no idoso. Vamos usar sensores presentes em outras tecnologias, mais focados em esportes, e aplicar para esse público", conta.
A Toth Tecnologia está instalada no Tecnopuc e, ao longo da sua trajetória, já foi eleita, em diversas ocasiões, a mais inovadora do País na categoria pequena empresa, por instituições como Finep, CNI e Sebrae. "Nossa tecnologia vem de dentro do hospital para o consumidor", diz o CEO.
Ao mesmo tempo em que começa a desenvolver o LifeSenior, a companhia se prepara para lançar, até o fim do ano, o Tempy, um monitorar de temperatura para o público infantil. O dispositivo é envolvo no braço da criança e, por meio de bluetooth, se comunica com o celular. Assim, caso a temperatura suba durante a noite, o sistema envia um alerta para o smartphone dos pais.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO