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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2016 às 16:42

Programa para aumento de produtividade quer atender 330 indústrias gaúchas

Ministro participou do lançamento do Programa Brasil Mais Produtivo no Estado

Ministro participou do lançamento do Programa Brasil Mais Produtivo no Estado


MDIC/Divulgação/JC
Foi lançado nesta sexta-feira (7) no Rio Grande do Sul o Programa Brasil Mais Produtivo, que busca atender a 3 mil empresas industriais de pequeno e médio porte em todo o País, visando a aumentar em pelo menos 20% a produtividade. No Rio Grande do Sul, a meta é alcançar 330 indústrias, sendo que 41 já estão em atendimento. 
Foi lançado nesta sexta-feira (7) no Rio Grande do Sul o Programa Brasil Mais Produtivo, que busca atender a 3 mil empresas industriais de pequeno e médio porte em todo o País, visando a aumentar em pelo menos 20% a produtividade. No Rio Grande do Sul, a meta é alcançar 330 indústrias, sendo que 41 já estão em atendimento. 
A iniciativa foi lançada oficialmente no Estado em evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, com a presença do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
O programa é desenvolvido por meio de consultoria conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta.
O conceito envolve o alcance de ganhos com técnicas de manufatura enxuta. Com aplicação da ferramenta Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta), o objetivo é reduzir sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Na prática, ao final de três meses - entre diagnóstico, planejamento, execução e resultados - é esperado que a empresa aumente em, pelo menos, 20% sua produtividade.
Segundo o ministro Marcos Pereira, em algumas das primeiras empresas atendidas desde o lançamento nacional do programa, em abril, o aumento da produtividade alcançou até 80%, mas a média tem se mantido em 50%. No Estado, das 330 vagas reservadas para os setores moveleiro, de calçados e vestuário, alimentos e bebidas e metalmecânico, 220 já foram cadastradas. A ideia, posteriormente, é incluir novos Arranjos Produtivos Locais.
De acordo com Pereira, durante três meses a empresa recebe uma consultoria, que no caso do Rio Grande do Sul será feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS). "Os funcionários vão se reciclar e estarão adaptados a esta nova forma de produção, que busca eliminar desperdícios e aumentar a economia. Com isso, crescerá a produtividade e, consequentemente, a competitividade das empresas", observou.
Para o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, o programa tem plena sintonia com o sentimento da entidade. “Queremos crescer. Queremos que a economia brasileira se desenvolva. Mas, infelizmente, ainda temos amarras que sufocam os setores produtivos”, ressaltou.
O Brasil Mais Produtivo é uma parceria do Ministério, Senai, Apex-Brasil, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Sebrae e Bndes. Podem participar indústrias de 11 a 200 funcionários dos setores de Alimentação e Bebidas, Moveleiro, Metalmecânica e Calçados e Vestuário. O total dos recursos investidos é R$ 18 mil, sendo R$ 15 mil do Programa e R$ 3 mil a contrapartida da empresa.
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