Cobre toca mínima em três semanas na LME, influenciado por dólar forte

Os futuros de cobre atingiram mínima em três semanas hoje em Londres, em meio à valorização do dólar e um feriado na China que manteve os mercados locais fechados durante toda a semana.

Por volta das 8h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,05%, a US$ 4.757,50 por tonelada, no menor nível desde 13 de setembro. Na semana, o contrato acumulava perdas de 2,45%.

"A fraqueza no setor de metais básicos nesta semana tem sido causada pelo (dólar dos EUA) e pela crescente opinião de que o Fed terá de elevar juros em dezembro", comentou Dee Perera, analista da Marex Spectron, referindo-se ao Federal Reserve, o banco central dos EUA.

O índice WSJ do dólar se fortalece nos negócios da manhã, tornando o cobre menos atraente para investidores que usam outras divisas.

Há expectativa para o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado às 9h30 (de Brasília) e tem forte influência nas decisões de política monetária do Fed.

A liquidez nos mercados de metais diminuiu drasticamente esta semana devido ao feriado na China, que é o maior consumidor mundial do cobre.

Entre outros metais na LME, porém, o viés era majoritariamente positivo: o alumínio subia 0,24%, a US$ 1.681,50 por tonelada, enquanto o chumbo tinha alta marginal de 0,02%, a US$ 2.062,50 por tonelada, o níquel ganhava 0,10%, a US$ 10.270,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho avançava 0,02%, a US$ 20.090,00 por tonelada. O zinco, por outro, lado caía 0,41%, a US$ 2.316,50 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para dezembro tinha ligeira alta de 0,07%, a US$ 2,1570 por libra-peso, às 8h30min (de Brasília), apagando perdas de mais cedo.