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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 18:16

Comissão sugere projeto para melhorar energia no campo

Jefferson Klein
Um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento rural está na qualidade da energia que chega aos agricultores. Devido a esse cenário, a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul está tratando com o governo federal a elaboração de um projeto que permita reforçar o sistema elétrico nas zonas de produção.
Um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento rural está na qualidade da energia que chega aos agricultores. Devido a esse cenário, a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul está tratando com o governo federal a elaboração de um projeto que permita reforçar o sistema elétrico nas zonas de produção.
O presidente da Comissão de Agricultura, deputado Adolfo Brito, argumenta que a ideia é fazer um programa semelhante ao Luz para Todos, que levou energia até os locais onde antes não chegava a eletricidade. No entanto, agora, a meta é melhorar o abastecimento. O parlamentar salienta que mais de 60% das redes elétricas no interior gaúcho são monofásicas. "O que significa uma energia muito fraca", enfatiza.
O fortalecimento da rede elétrica é uma demanda recorrente de produtores, sindicatos rurais e prefeituras. A iniciativa defendida pela Comissão de Agricultura e que está sendo discutida nos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura prevê a participação de consumidores, distribuidoras e governo. Brito detalha que a sugestão é que os agricultores arquem com 20% dos recursos para as obras, as concessionárias com 30% e o governo federal com 50%.
A comissão já obteve dados das três grandes distribuidoras gaúchas (AES Sul, RGE e CEEE-D) sobre os aportes que seriam necessários para ir adiante com o empreendimento. Somente a AES Sul, por exemplo, em sua área de atuação, precisará de cerca de R$ 700 milhões para efetuar as melhorias aos seus clientes da área rural, incluindo trocas de redes, novos alimentadores, bem como novas subestações.
A precariedade do atendimento quanto à eletricidade no campo, aponta Brito, impende o incremento da produtividade. A potência insuficiente acaba fazendo com que se verifiquem problemas na refrigeração de leite, em estufas de fumo, na irrigação etc. Na semana passada, o parlamentar esteve em Brasília tratando do tema com equipes técnicas e grupos de trabalho nos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura. O deputado acredita que, antes do final do ano, o governo federal terá uma posição se irá adiante ou não com o projeto.
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