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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2016 às 17:35

Juros futuros fecham em alta, influenciados pelo câmbio

Agência Estado
Os juros futuros subiram ao longo de toda a terça-feira, após terem registrado queda forte na sessão de ontem. O avanço resultou, segundo profissionais da área de renda fixa, de um movimento de realização de lucros a partir da pressão de alta do dólar sobre as moedas de países emergentes, entre elas o real. O dólar, que ontem fechou na casa de R$ 3,20, rompia os R$ 3,25, pouco depois do fechamento da sessão regular. Mas a trajetória ascendente foi limitada tanto pela expectativa positiva sobre a área fiscal quanto por indicadores fracos de inflação e atividade divulgados pela manhã.
Os juros futuros subiram ao longo de toda a terça-feira, após terem registrado queda forte na sessão de ontem. O avanço resultou, segundo profissionais da área de renda fixa, de um movimento de realização de lucros a partir da pressão de alta do dólar sobre as moedas de países emergentes, entre elas o real. O dólar, que ontem fechou na casa de R$ 3,20, rompia os R$ 3,25, pouco depois do fechamento da sessão regular. Mas a trajetória ascendente foi limitada tanto pela expectativa positiva sobre a área fiscal quanto por indicadores fracos de inflação e atividade divulgados pela manhã.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 fechou em 12,17%, de 12,09% no ajuste de ontem, com 183.020 contratos. O DI janeiro de 2019 (187.275 contratos) subiu de 11,51% para 11,57%. O DI janeiro de 2021 (155.090 contratos) terminou em 11,47%, de 11,38%.
"O mercado hoje está seguindo totalmente o dólar. Apesar da expectativa sobre a PEC (do teto dos gastos) e indicadores que reforçam a chance de queda da Selic em outubro, a alta do dólar acabou prevalecendo para uma correção. Foi um pregão técnico", resumiu Patricia Pereira, gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos.
O investidor também optou por realizar lucros antes da votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos do governo federal pelo teto da inflação do ano anterior, cujo relatório foi lido hoje na comissão especial da Câmara.
O texto traz, entre vários outros pontos, amarras para evitar que o Congresso Nacional aprove medidas que aumentem as despesas, vedando propostas legislativas que concedam ou ampliem incentivos e benefícios tributários, no caso de descumprimento do limite. Deve ser votado nesta quinta-feira na comissão e, na próxima semana, no plenário da Câmara, de forma que o Comitê de Política Monetária (Copom) já realize sua reunião de política monetária dos dias 18 e 19.
Pela manhã, o IPC-Fipe surpreendeu ao mostrar deflação de 0,14%, menor patamar mensal desde março de 2013 (-0,17%), com destaque para a queda de 1,09% nos preços de alimentação. Já a produção industrial teve declínio de 3,8% em agosto ante julho, com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 4,30% a expansão de 0,47%, com mediana negativa de 3,10%.
As declarações do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, não chegaram a influenciar os negócios.
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