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Economia

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 18:54

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda em dia de realização de lucros e dados mistos

Estadão Conteúdo
As bolsas de valores de Nova Iorque fecharam em queda nesta segunda-feira (3), em um dia de realização de lucros após o rali verificado na sexta-feira e refletindo as preocupações dos investidores com a situação do banco alemão Deutsche Bank. Os participantes do mercado também digeriram dados mistos divulgados nos Estados Unidos.
As bolsas de valores de Nova Iorque fecharam em queda nesta segunda-feira (3), em um dia de realização de lucros após o rali verificado na sexta-feira e refletindo as preocupações dos investidores com a situação do banco alemão Deutsche Bank. Os participantes do mercado também digeriram dados mistos divulgados nos Estados Unidos.
O índice Dow Jones perdeu 54,30 pontos e fechou em queda de 0,30%, aos 18.253,87; o S&P 500 recuou 7,07 pontos (-0,33%), para 2.161,20 pontos; e o Nasdaq perdeu 11,13 pontos (-0,21%), encerrando aos 5.300,87 pontos.
Os índices ficaram estáveis por um momento após um indicador da indústria dos EUA mostrar recuperação em setembro. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial americano, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), subiu de 49,4 em agosto para 51,5 em setembro. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta menor, para 49,7.
Os dados fracos das vendas de automóveis, no entanto, pesaram no sentimento dos investidores em Wall Street. As vendas mensais da Ford Motors caíram 8%, enquanto a General Motors viu suas vendas recuaram 0,6% no mês passado. As vendas da Fiat Chrysler caíram 1%, sugerindo que uma escalada de seis anos nas vendas de veículos está sendo nivelada. Títulos que são considerados atrelados às taxas de juros porque tendem a pagar dividendos constantes, como empresas de serviços básicos, foram as que mais perderam. Esse setor caiu 1,4% no S&P 500.
O setor financeiro recuou 0,43%, refletindo as preocupações dos investidores com um dos maiores credores europeus, o Deutsche Bank, que ainda não chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA para atenuar uma penalidade bilionária relacionada a práticas que datam da crise financeira de 2008.
Um discurso da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, também pesou no sentimento dos investidores em Nova Iorque. Ela disse ontem que começaria a desatrelar o seu país da União Europeia até o final de março e sinalizou que procuraria uma "ruptura limpa".
"Estamos tendo um pouco mais de clareza sobre a forma que o Brexit vai tomar", disse Vasileios Gkionakis, analista da UniCredit Research. "Uma separação difícil, que significa acesso mais restrito ao mercado comum, parece cada vez mais o cenário mais provável", completou.
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