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Política

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 17:52

BC bloqueia mais de R$ 30 milhões de empresa e contas de Palocci

Antônio Palocci foi preso na manhã de segunda-feira na 35ª fase da Operação Lava Jato

Antônio Palocci foi preso na manhã de segunda-feira na 35ª fase da Operação Lava Jato


HEULER ANDREY/AFP/JC
O Banco Central cumpriu a decisão do juiz Sérgio Moro e bloqueou as contas do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci. Ao todo, os valores bloqueados alcançaram R$ 814,6 mil. Na decisão, também foram bloqueados R$ 30 milhões das contas da empresa de consultoria do petista, a Projeto Consultoria Empresarial. O Ministério Público Federal investiga se Antonio Palocci recebeu vantagens indevidas por meio da empresa.
O Banco Central cumpriu a decisão do juiz Sérgio Moro e bloqueou as contas do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci. Ao todo, os valores bloqueados alcançaram R$ 814,6 mil. Na decisão, também foram bloqueados R$ 30 milhões das contas da empresa de consultoria do petista, a Projeto Consultoria Empresarial. O Ministério Público Federal investiga se Antonio Palocci recebeu vantagens indevidas por meio da empresa.
Moro determinou o bloqueio das contas de todos os investigados na Operação Omertá, 35ª fase da Lava-Jato, estimado em até R$ 128 milhões. Além de Palocci e a Projeto, seus assessores, Branislav Kontic e Juscelino Dourado, e a empresa e J&F Assessoria, tiveram suas contas bloqueados.
Moro aceitou o pedido de bloqueio feito pelo MPF, considerando viável em relação aos investigados sobre os quais há evidências de recebimento de propina. "Não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita. O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos", escreveu.
Palocci foi preso na segunda-feira. A atual fase da Lava-Jato investiga indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro e o comando da principal empreiteira do país, a Odebrecht, de acordo com a Polícia Federal. Segundo a PF, o investigado principal teria atuado diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte, gerando benefícios "vultosos" em valores ilícitos.
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