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Política

- Publicada em 23 de Setembro de 2016 às 20:24

Planalto reúne assessores de imprensa para traçar ações de comunicação

Estadão Conteúdo
Na já extensa busca para tentar solucionar os diversos problemas de comunicação do governo, o secretário de imprensa, Márcio Freitas, reuniu nesta sexta-feira (23), no Palácio do Planalto os assessores de imprensa dos ministérios. Na pauta, além de debater sugestões para afinar o discurso, foi tratada também da necessidade de melhor preparação prévia para as cerimônias de anúncio de medidas de interesse do governo.
Na já extensa busca para tentar solucionar os diversos problemas de comunicação do governo, o secretário de imprensa, Márcio Freitas, reuniu nesta sexta-feira (23), no Palácio do Planalto os assessores de imprensa dos ministérios. Na pauta, além de debater sugestões para afinar o discurso, foi tratada também da necessidade de melhor preparação prévia para as cerimônias de anúncio de medidas de interesse do governo.
A solenidade de lançamento do novo formato do ensino médio, na quinta-feira, no Planalto, foi um exemplo de modelo que não deve ser repetido porque foi mal explicado e gerou muitas dúvidas. A ideia é tentar convencer o ministro titular da área que a explicação antecipada do que será anunciada à sua assessoria ajudará a evitar que a pasta tenha de se explicar por problemas depois, como aconteceu neste caso, ressaltando que esta troca de informações não irá tirar o protagonismo do titular da pasta. Outra ideia é que o Planalto seja utilizado sempre que possível para dar visibilidade às ações de governo.
O Planalto está preparando, ainda, a criação de um novo portal de comunicação de governo, que deve ser lançado no início do ano que vem. A intenção do governo é incrementar o número de pessoas que acessam as páginas do governamentais na internet, ampliando a divulgação de suas ações.
Segundo levantamento feito pelo Planalto, atualmente 13 milhões de pessoas acompanham o governo federal nas mídias sociais. A avaliação, entretanto, é de que esse número pode crescer, com a maior participação de cada pasta, estimulando as ações do governo como um todo.
Em casos de assuntos que forem considerados de "interesse social", como uma campanha de vacinação, por exemplo, a postagem com a mensagem que o governo quer passar não precisaria ficar limitada as redes sociais do Ministério da Saúde. Outras pastas, então, compartilhariam a publicação, ampliando o alcance da mensagem.
Outro exemplo citado, durante a reunião, está relacionado à economia. Assim como uma campanha de vacinação, a divulgação da liberação da restituição de Imposto de Renda é considerada uma informação que interessa a toda a sociedade. Um link de um assunto em uma página diferente da sua finalidade, serviria para atrair outro tipo de leitor que poderia passar a ser também "informado" nas redes sociais de todos os ministérios e não apenas os do núcleo econômico.
A participação de integrantes da área de comunicação em decisões dos ministérios também deve mudar para se convencer os ministros para que os assessores façam parte na mesa de decisões. O conceito foi um dos apresentados pelo jornalista Eduardo Oinegue ao presidente Michel Temer, na conversa em que recusou o cargo de porta-voz. O governo, agora, está a procura de outro nome e voltou a pensar em um diplomata para o posto.
A "bateção de cabeça" entre ministros tem sido um dos principais problemas de comunicação do governo. O objetivo é que com a participação mais direta dos assessores de comunicação, os ministros sigam no protagonismo dos anúncios, porém estejam mais preparados sobre o tema para responder às demandas da imprensa.
Uma das sugestões que Temer também está avaliando é justamente dar aos ministros determinadas "missões". Eles não seriam proibidos de falar, pelo contrário, seriam estimulados, no entanto, apenas sobre temas predeterminados. Com isso, o governo possivelmente evitaria que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, considerado por aliados de Temer "reincidente em falar besteira", falasse sobre outra área do governo, como fez ao dizer que achava difícil que a PEC do teto dos gastos seja aprovada este ano.
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