A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) chamou de "espetáculo" e "humilhação" em suas redes sociais. "Retiram o Guido do centro cirúrgico onde a mulher seria operada", reclamou a petista, que também é investigada na operação e já teve o marido e ex-ministro, Paulo Bernardo, preso pela Lava Jato.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou-se via redes sociais lembrando que Mantega tem endereço conhecido. "Acionado, já colaborou com a Justiça. Prender no hospital parece abuso. Pra quem o conhece é chocante!", criticou Silva.
Para a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a medida "revela perseguições" e abuso das prisões. "Mantega foi preso no hospital, onde esperava a esposa sair de cirurgia. Deixou o filho ali sozinho. Que risco oferece? Espetáculo deplorável", disse Rosário, no Twitter.
Paulo Pimenta (PT-RS) também mostrou-se indignado em postagem na mesma rede social. "Prender alguém no hospital, no momento em que acompanha a cirurgia da esposa com câncer, é covardia. Não oferece risco, não tinha necessidade", afirmou Pimenta. O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), existe perseguição política e não há prova. Segundo Florence, o partido questiona fundamentos e condições em que a prisão ocorreu.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que a prisão é mais uma tentativa de desgastar a imagem do partido às vésperas da eleição. "Foi uma desumanidade inaceitável. A operação não deveria chamar Arquivo X, mas sim Operação Boca de Urna", afirmou Falcão.
Na oposição, o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), afirmou que a prisão temporária mostra que todos que atuam no mundo da corrupção devem ser punidos. "Todos aqueles que tiveram algum contato com coisas ilícitas e atos de corrupção feitos a partir do exercício de cargos públicos ou da atividade política devem ser exemplarmente punidos, seja quem for", disse Bauer.
Com informações de agências de notícias.