Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 12 de Setembro de 2016 às 20:38

Câmara retoma sessão para julgar cassação de Cunha por mentir em CPI

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retomou a sessão

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retomou a sessão


LUIZ MACEDO/AGÊNCIA CÂMARA/JC
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retomou a sessão que aprecia a cassação do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Seguindo a Ordem do Dia, o relator da matéria, Marcos Rogério (DEM-RO), faz a leitura do parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que indicou a cassação.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retomou a sessão que aprecia a cassação do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Seguindo a Ordem do Dia, o relator da matéria, Marcos Rogério (DEM-RO), faz a leitura do parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que indicou a cassação.
Até as 20h30min, o quórum registrado no painel eletrônico é de 357 deputados. O parecer concluiu pela perda do mandado de Cunha sob a acusação de ele ter mentido em depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015. Cunha disse não possuir contas no exterior. O deputado afastado nega que tenha mentido, argumentando que as contas estão no nome de um trust familiar contratado por ele para administrar seus recursos no exterior.
Segundo Rogério, todas as provas analisadas pelo colegiado, como extratos bancários, depoimentos de testemunhas e documentos do Ministério Público suíço, comprovaram que o parlamentar possui conta, patrimônio e bens no exterior não declarados à Receita Federal.
Esse fato, segundo o relator, provaria que Cunha mentiu em depoimento à CPI da Petrobras quando afirmou não ter bens no exterior. Posteriormente, o ex-presidente da Câmara afirmou que seria apenas o usufrutuário de bens geridos por um trust, este sim que cuidaria dos investimentos que estão em contas bancárias.
“Os trusts criados pelo representado [Eduardo Cunha] não passam de empresa de papel, de instrumentos criados para evasão de divisas, lavagem de dinheiro e recebimento de propina”, declarou Rogério, que falou por 20 minutos, quando leu um resumo das investigações feitas pelo Conselho de Ética.
Com informações da Agência Câmara
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO