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Política

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 12:44

Temer nomeia Grace Mendonça para a Advocacia-Geral da União no lugar de Medina

Grace é funcionária de carreira da AGU e responsável pelo acompanhamento de ações no STF

Grace é funcionária de carreira da AGU e responsável pelo acompanhamento de ações no STF


AGU/Divulgação/JC
Agência Estado
O presidente Michel Temer nomeou nesta sexta-feira (9) a advogada Grace Mendonça para a substituição no comando da chefia da Advocacia-Geral da União (AGU). Mais cedo, o Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, o convite do presidente para que a Grace assumisse "o honroso cargo" de AGU. Grace substituirá o advogado Fábio Medina Osório.
O presidente Michel Temer nomeou nesta sexta-feira (9) a advogada Grace Mendonça para a substituição no comando da chefia da Advocacia-Geral da União (AGU). Mais cedo, o Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, o convite do presidente para que a Grace assumisse "o honroso cargo" de AGU. Grace substituirá o advogado Fábio Medina Osório.
Segundo fontes do Planalto, Temer esteve pessoalmente com Grace nesta manhã em seu gabinete e falou com Osório apenas por telefone. Na nota, o presidente agradeceu "os relevantes serviços prestados pelo competente advogado".
Com a substituição, Temer pretende resolver dois problemas: inclui a primeira mulher no primeiro escalão do governo e tira um ministro que, além de ter um trabalho que vinha sendo contestado pelo governo, teve uma conversa classificada por alguns interlocutores como "dura" com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Grace Mendonça é funcionária de carreira da AGU e responsável pelo acompanhamento das ações no Supremo Tribunal Federal. O governo não conta mais com a AGU como ministério, mas vai enviar uma PEC ao Congresso para garantir que o Advogado-Geral da União tenha as mesmas prerrogativas de ministro.
Além dos problemas com Padilha, Osório deixa a pasta "pelo conjunto da obra". Uma das primeiras críticas a ele foi o fato de ele ter sugerido estratégias que se revelaram ineficientes e equivocadas no caso da substituição do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, no início da interinidade do presidente Temer, o que gerou uma série de problemas ao governo na estatal.
Tais questões estão, aparentemente, resolvidas com a suspensão da liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, do STF, permitindo que Melo se mantivesse à frente da presidência da empresa.
Pouco depois, desagradou também ao Planalto a iniciativa de Osório de investigar a atuação de seu antecessor, José Eduardo Cardozo, criando mais uma frente de atrito. Além disso, ele teria "atropelado" seu padrinho, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, marcando uma "reunião de emergência" com Temer para despachar assuntos de rotina.
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