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Política

- Publicada em 04 de Setembro de 2016 às 11:46

Padilha diz que Temer pacificou o Brasil e cita Kennedy e Churchill

Antes da confirmação do impeachment e dos protestos deflagrados em diversas capitais após a efetivação de Michel Temer na presidência, o ministro-chefe da Casa Civil, o gaúcho Eliseu Padilha, afirmou que, "com o presidente Michel, o Brasil já é um país normal e pacificado".
"Normal e pacificado", repetiu o gaúcho, de forma contundente, acrescentando: "Respeitamos, sim, as manifestações da minoria que, tem contradição em relação ao que fazemos ou pensamos, mas minoria é minoria, em todos os lugares. E democracia não é regime da unanimidade, é o regime da maioria. que respeita sim as minorias, que na hora de decidir decide pela maioria."
A declaração foi feita na abertura da Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, em 27 de agosto. Uma semana depois, nesse sábado (3), o presidente, que está na China, considerou inexpressivas as manifestações. "As 40 pessoas que estão quebrando carro? Precisa perguntar para os 204 milhões de brasileiros e para os membros do Congresso Nacional que resolveram decretar o impeachment", disse, a jornalistas brasileiros.  
Em Esteio, Padilha disse que trazia uma mensagem de conforto e confiança de Temer aos gaúchos. O ministro dava como certo o impeachment, que acabou se confirmando na votação no dia 31 de agosto no Senado, e apontou as reformas previdenciária e trabalhista como prioritárias para resolver o déficit das contas públicas. Padilha disse que o governo pretende enviar antes das eleições municipais as propostas ao Congresso.  
Para motivar o governo gaúcho e os presentes, na cerimônia que durou três horas num ambiente abafado, o ministro citou frases do presidente norte-americano John Kennedy (1961-1963) e do primeiro-ministro inglês, Winston Churchill(2ª Guerra Mundial) e do filósofo alemão do século 19 Arthur Schopenhauer. De Kennedy, tomou emprestado a citação: "Não me perguntem o que a América pode fazer pelo cidadão americano, quero saber o que cada cidadão vai fazer pela América.
De Churchill, que enfrentava a reconstrução de Londres, Padilha repetiu: "Ele chamou os ingleses e disse que 'cada um tem de fazer não o possível, mas o necessário'". Com o filósofo, o ministro arrematou o discurso de motivação a medidas: "O importante não é a gente ver o que ninguém viu, mas sim pensar o que ninguém nunca pensou sobre aquilo que todo mundo viu".  
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