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Internacional

- Publicada em 11 de Setembro de 2016 às 16:53

'Não vamos permitir que nos dividam'

No Marco Zero, em Nova Iorque, familiares das 2.983 vítimas prestaram homenagens

No Marco Zero, em Nova Iorque, familiares das 2.983 vítimas prestaram homenagens


BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/JC
Depois de respeitar um minuto de silêncio na Casa Branca às 8h46min (9h46min de Brasília), hora em que o primeiro avião atingiu as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou ontem de uma homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 no Pentágono, em Washington, que também foi atingido 15 anos atrás.
Depois de respeitar um minuto de silêncio na Casa Branca às 8h46min (9h46min de Brasília), hora em que o primeiro avião atingiu as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou ontem de uma homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 no Pentágono, em Washington, que também foi atingido 15 anos atrás.
Em um discurso diante de sobreviventes e famílias de vítimas, o presidente afirmou que a maior lição do 11 de Setembro deve ser a resistência dos norte-americanos a tentativas de alimentar divisões no país, em um momento em que os EUA vivem uma das mais polarizadas disputas presidenciais de sua história. "No fim das contas, a homenagem mais duradoura às pessoas que perdemos é assegurar a América que continuamos a ser, que nos mantemos fiéis a nós mesmos e ao que temos de melhor, que não vamos permitir que nos dividam", afirmou.
Em Nova Iorque, milhares de pessoas se reuniram no Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas, para lembrar as pessoas que perderam a vida no pior atentado da história. Familiares acenderam luzes, tocaram sinos e leram os nomes das 2.977 vítimas.
Os desdobramentos do 11 de Setembro são motivo de críticas constantes do candidato presidencial republicano, Donald Trump, à sua rival democrata, Hillary Clinton, e ao próprio presidente Obama. Trump acusa o atual governo de ter permitido a ascensão do Estado Islâmico (EI), ao reduzir a presença militar norte-americana no Iraque, e propôs vetar a entrada de muçulmanos nos EUA caso seja eleito. A maioria dos especialistas aponta a invasão do Iraque, ordenada pelo então presidente George W. Bush em 2003, como o principal fator que levou ao surgimento do EI.
No Pentágono, Obama ainda exaltou os avanços na guerra ao terrorismo, como a eliminação do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em uma operação militar no Paquistão. Desde o 11 de Setembro, disse o presidente, o terrorismo assumiu outras facetas, como demonstraram os atentados cometidos por cidadãos norte-americanos em San Bernardino (Califórnia), em 2015, e em Orlando (Flórida), em junho deste ano. "Al-Qaeda e EI sabem que nunca serão capazes de derrotar um país grande e forte como os EUA, então, em vez disso, tentam nos aterrorizar na esperança de instaurar o medo, nos jogar uns contra os outros e mudar quem somos e como vivemos. E é por isso que é tão importante hoje que reafirmemos nosso caráter como nação", salientou.
 
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