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Estados Unidos

- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 15:15

Papel militar dos EUA pauta debate

Democrata admitiu erro ao usar e-mail privado; republicano apontou Putin como líder melhor que Obama

Democrata admitiu erro ao usar e-mail privado; republicano apontou Putin como líder melhor que Obama


BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/JC
Os candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, pelo Partido Republicano, e Hillary Clinton, pelo Democrata, exibiram, na quarta-feira à noite, em debate na NBC, um duelo de visões sobre o papel militar dos EUA, com os dois alegando estarem mais bem preparados para decisões militares exigidas por um chefe de Estado. Em questões polêmicas, Trump disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um líder melhor que o presidente Barack Obama, enquanto Hillary assumiu seu erro ao utilizar um e-mail privado enquanto era secretária de Estado.
Os candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, pelo Partido Republicano, e Hillary Clinton, pelo Democrata, exibiram, na quarta-feira à noite, em debate na NBC, um duelo de visões sobre o papel militar dos EUA, com os dois alegando estarem mais bem preparados para decisões militares exigidas por um chefe de Estado. Em questões polêmicas, Trump disse que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um líder melhor que o presidente Barack Obama, enquanto Hillary assumiu seu erro ao utilizar um e-mail privado enquanto era secretária de Estado.
Para a democrata, a qualidade mais importante que o próximo presidente deve possuir é "a estabilidade absoluta de uma rocha misturada a uma força de ser confiável para tomar decisões difíceis". Ela acrescentou ter tido a oportunidade de ver vários presidentes trabalhando e, por isso, teria experiência prática.
Já Trump afirmou que a construção de uma empresa "grande" e viagens pelo mundo o prepararam para tomar as decisões difíceis necessárias de um comandante-chefe dos EUA, como o envio de soldados para o perigo. "A principal coisa é que tenho grande julgamento. Eu sei o que está acontecendo", afirmou.
A discussão ocorreu uma vez que os eleitores classificam a segurança nacional como uma prioridade maior do que em qualquer outra eleição ocorrida nos últimos anos, e nenhum dos candidatos ganhou uma vantagem decisiva sobre a questão. A maioria dos eleitores disse que não estava confiante na capacidade de qualquer candidato para ser um comandante eficaz, de acordo com uma pesquisa online da NBC News/SurveyMonkey divulgada na quarta-feira. Mas Hillary teve uma grande vantagem - 44% a 24% - quando os eleitores responderam em quem eles confiavam mais para tomar decisões certas acerca do uso de armas nucleares.
No debate na NBC, também vieram à tona o uso de um servidor de e-mail privado por Hillary e seu tratamento com informações confidenciais e a aparente admiração de Trump pelo presidente russo, Vladimir Putin. Hillary assumiu ter sido um erro o uso de sua conta de e-mail pessoal.
O republicano afirmou considerar uma honra ser elogiado por Putin. O candidato ainda chamou o presidente russo de um líder forte, observando que Putin tem um índice de aprovação de 82%. Inclusive, disse que o russo é "muito melhor que Obama".
 

Obama diz que não irá desistir de sua promessa de fechar prisão de Guantánamo

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse, nesta quinta-feira, que não abandonou sua ideia de fechar o centro de detenção de Guantánamo, em Cuba, e que este deverá permanecer aberto até o fim de seu mandato, em janeiro. "Eu não estou preparado para admitir que pode continuar aberto, porque nós estamos trabalhando de modo diligente para continuar a reduzir o número de detentos", afirmou.
Obama fez os comentários em uma entrevista coletiva no encerramento da reunião de cúpula com líderes asiáticos, no Laos. Em agosto, o Pentágono informou que havia 61 detentos no centro penitenciário. O presidente tem o objetivo de reduzir este número para algo entre 40 e 50 até o final de seu mandato.
O centro de detenção foi criado após os atentados de 11 de setembro de 2001 pelo então presidente George W. Bush com o objetivo de reunir todos os prisioneiros da "guerra contra o terrorismo". Ao todo, 780 detentos já passaram pela prisão, muitos deles detidos sem julgamento durante anos, o que tem provocado críticas internacionais.