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Esportes

- Publicada em 16 de Setembro de 2016 às 18:42

Nadador sem braços e sem uma perna é ovacionado pelo público nos Jogos do Rio

Na disputa dos 150 metros medley, ele chegou em último lugar, mas foi aplaudido de pé pelo público

Na disputa dos 150 metros medley, ele chegou em último lugar, mas foi aplaudido de pé pelo público


Al Tielemans for OIS/IOC/AFP/JC
Agência Estado
Aos 30 anos, Cristopher Tronco é um símbolo paralímpico no México. O nadador da classe S3 nasceu sem os dois braços e sem a perna direita. Com todas as dificuldades que se possa imaginar, começou a praticar natação aos 8 anos de idade e não parou mais. "Meus pais gostavam do esporte e achei que poderia ser bom", conta.
Aos 30 anos, Cristopher Tronco é um símbolo paralímpico no México. O nadador da classe S3 nasceu sem os dois braços e sem a perna direita. Com todas as dificuldades que se possa imaginar, começou a praticar natação aos 8 anos de idade e não parou mais. "Meus pais gostavam do esporte e achei que poderia ser bom", conta.
Nesta sexta-feira, na disputa dos 150 metros medley, chegou em último em sua bateria, mas foi aplaudido de pé pelo público no Estádio Aquático. Com os pés, ele consegue ajeitar o óculos antes de entrar na água e tem a ajuda de uma pessoa, que o segura na baliza na hora da largada. "Tudo se pode fazer e conseguir. Só é necessário tentar", ensina.
No Rio, ele disputou quatro provas e não chegou ao pódio. Tem como recordação seu melhor resultado em Paralimpíada, o quarto lugar nos Jogos de Londres, em 2012, nos 50m peito. "Essa é minha terceira vez no Rio. Já estive aqui para o Parapan, em 2007, e dois anos depois voltei para cá", lembra.
Além das piscinas, ele se arrisca em duas outras áreas: costuma atuar como DJ e também gosta de pintura. "Eu gosto muito de música, então faço isso. E costumo pintar quadros", afirma Tronco, que serve de inspiração para muita gente no México. "Quando sou convidado, dou palestras e falo da minha experiência."
Para ele, ainda falta discutir mais as questões de acessibilidade e inclusão dos deficientes, mas sabe que a cada respirada na piscina consegue transmitir um exemplo de superação. "Aconteça o que acontecer, é preciso seguir adiante e ir atrás dos seus sonhos", conclui o nadador, que cogita ir para a Paralimpíada de Tóquio. "Ainda faltam quatro anos, mas tenho vontade de ir."
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