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- Publicada em 08 de Setembro de 2016 às 17:36

Primeira medalha de ouro vem no salto para cegos

Ricardo confirma a tradição familiar, já que sua irmã também é medalhista no atletismo

Ricardo confirma a tradição familiar, já que sua irmã também é medalhista no atletismo


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Antes de Daniel Dias entrar na piscina, o Brasil já tinha sua primeira medalha de ouro nas Paralimpíadas. No salto em distância T11 (para atletas com cegueira total), Ricardo Costa alcançou a marca de 6m52. Ele liderou a prova a maior parte do tempo, mas foi ultrapassado no penúltimo salto pelo norte-americano Lex Gillette, que fez a marca de 6,44m. No penúltimo salto, o brasileiro cravou a marca para 6,43m, mas não sentiu a pressão de ter apenas mais uma chance de saltar para o ouro.
Antes de Daniel Dias entrar na piscina, o Brasil já tinha sua primeira medalha de ouro nas Paralimpíadas. No salto em distância T11 (para atletas com cegueira total), Ricardo Costa alcançou a marca de 6m52. Ele liderou a prova a maior parte do tempo, mas foi ultrapassado no penúltimo salto pelo norte-americano Lex Gillette, que fez a marca de 6,44m. No penúltimo salto, o brasileiro cravou a marca para 6,43m, mas não sentiu a pressão de ter apenas mais uma chance de saltar para o ouro.
Na derradeira tentativa, ele fez bom uso da tábua de impulsão, esticou as pernas o máximo que pôde e cravou o salto que o levou ao posto mais alto do pódio. O ucraniano Ruslan Katyshev, campeão olímpico em 2012, ficou com a medalha de bronze e completou o pódio, com a marca de 6,20m.
Ricardo confirma a tradição da família. Sua irmã, Silvânia Costa, foi medalhista de ouro no salto em distância, na mesma categoria, no Mundial de Doha, no Catar, em 2015. Ela compete nesta sexta-feira. Os irmãos perderam a visão com a doença de Stargadt, que afeta a visão de forma degenerativa.

No atletismo, Odair Santos leva a prata nos 5.000 metros

Ricardo confirma a tradição familiar, já que sua irmã também é medalhista no atletismo

Ricardo confirma a tradição familiar, já que sua irmã também é medalhista no atletismo


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
O brasileiro Odair Santos conquistou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Ele faturou a prata na prova dos 5.000m da classe T11 (para atletas cegos), disputada nesta quinta-feira no Engenhão.
Odair chegou a liderar a prova, mas acabou perdendo a ponta para o queniano Samwell Kimani, que ficou com o ouro. O brasileiro marcou o tempo de 15m17s55. Kimani fechou a prova em 15m16s11. O bronze foi para outro queniano, Bill Wilson, que marcou 15m22s96.
O corredor começou a perder a visão aos nove anos de idade, devido a uma retinose pigmentar. Aos dez, ele começou a participar de provas de atletismo por influência de um tio. Deixou as pistas entre os 17 e os 22 anos, mas quando retornou passou a empilhar conquistas pelo País e mundo afora. Desde 2004, em Atenas, Odair disputa os Jogos Paralímpicos, tendo alcançado medalhas em todas as edições desde então. Esta foi a oitava medalha - três pratas e quatro bronzes.