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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2016 às 12:21

Brasil tinha 40,33 milhões de suínos em 2015, revela pesquisa do IBGE

O Brasil é o quarto na posição mundial de produção de carne suína

O Brasil é o quarto na posição mundial de produção de carne suína


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O efetivo de suínos no País foi de 40,33 milhões de cabeças em 2015, um aumento de 6,3% em relação a 2014. Toledo (PR), Uberlândia (MG) e Rio Verde (GO) foram os municípios com os maiores rebanhos de suínos, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O efetivo de suínos no País foi de 40,33 milhões de cabeças em 2015, um aumento de 6,3% em relação a 2014. Toledo (PR), Uberlândia (MG) e Rio Verde (GO) foram os municípios com os maiores rebanhos de suínos, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Paraná deteve 17,7% do total nacional, efetivo maior do que o de toda a Região Sudeste. O Brasil continua na quarta posição mundial na produção de carne suína, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA), atrás de China, União Europeia e Estados Unidos.
Já o rebanho nacional de bubalinos foi de 1,37 milhão de cabeças em 2015, avanço de 3,5% em relação ao ano anterior. As 11 primeiras posições foram ocupadas por localidades do Pará e do Amapá. Chaves (PA) destacou-se na primeira posição, seguido por Soure (PA) e Cutias (AP).
O efetivo de equinos foi de 5,55 milhões de cabeças em 2015, um crescimento de 1,8% ante 2014. Os maiores rebanhos estavam localizados em Corumbá (MS), Santana do Livramento (RS) e Uruguaina (RS).
No caso dos caprinos, o rebanho atingiu 9,61 milhões de cabeças em 2015, uma alta de 8,6% em relação a 2014. Os 22 primeiros municípios do ranking estavam localizados na Bahia (9) e em Pernambuco (13). Os municípios com os maiores efetivos de caprinos foram Casa Nova (BA), Floresta (PE) e Petrolina (PE).
O efetivo de ovinos foi de 18,41 milhões em 2015, elevação de 4,5% em relação a 2014. Santana do Livramento (RS), Casa Nova (BA) e Alegrete (RS) foram os municípios com os maiores rebanhos.

Galináceos

O efetivo de galináceos no País foi de 1,33 bilhão de cabeças em 2015, um aumento de 0,9% em relação a 2014, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015. O montante inclui galos, galinhas, frangas, frangos, pintos e pintainhas.
Os municípios com os maiores efetivos de galináceos foram Uberlândia (MG), que saiu da quarta para a primeira posição em 2015, seguido por Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Santa Maria de Jetibá (ES). Em 2015, 5.447 municípios apresentaram criação de galináceos.
O País é o terceiro maior produtor de frango, atrás dos Estados Unidos e da China, e o maior exportador mundial de carne de frango, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA).
Em 2015, o efetivo de galinhas foi de 222,12 milhões de cabeças, uma redução de 0,8% em relação a 2014, e correspondeu a 16,7% do total de galináceos. Os municípios com os maiores contingentes foram Santa Maria de Jetibá (ES) e Bastos (SP), que inverteram as posições em 2015, seguidos por Itanhandu (MG).
A produção de ovos de galinha foi de 3,77 bilhões de dúzias em 2015, um aumento de 1% em relação a 2014. A produção ocorreu em 5.395 municípios em 2015. O município que mais produz ovos no Brasil é Bastos (SP), seguido por Santa Maria de Jetibá (ES), e Primavera do Leste (MT).
O IBGE esclarece que a Pesquisa da Pecuária Municipal coleta os dados do efetivo alojado nas granjas no último dia do ano de referência, e que, devido ao curto ciclo de produção do frango de corte, o total abatido durante o ano é muito maior do que o efetivo divulgado na pesquisa. Segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, também apurada pelo IBGE, foram abatidos 5,79 bilhões de cabeças de frangos em 2015.

Peixes

A aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,39 bilhões em 2015, com a maior parte (69,9%) oriunda da criação de peixes, seguida pela criação de camarões (20,6%), segundo a Pesquisa Pecuária Municipal. A produção total de peixes da piscicultura brasileira foi de 483,24 mil toneladas em 2015, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior.
O Estado de Rondônia manteve a primeira posição do ranking, com a despesca de 84,49 mil toneladas de peixes, um avanço de 12,6% em relação a 2014. O Paraná assumiu a segunda posição, com a despesca de 69,26 mil toneladas, alta de 20,8%, ultrapassando o Mato Grosso, que produziu 47,44 mil toneladas e assinalou uma queda de 22,2%.
O município de Rio Preto da Eva (AM) foi o principal produtor nacional de peixes, registrando a despesca de 14,10 mil toneladas. O município de Jaguaribara (CE), mesmo com a queda de 18,4% de sua produção, continuou na segunda posição, com 13,80 mil toneladas.
A tilápia é a espécie mais criada no Brasil, com 219,33 mil toneladas despescadas em 2015, representando 45,4% do total nacional. A produção da espécie aumentou 9,7% em relação a 2014. Jaguaribara (CE) manteve a liderança do ranking da produção de tilápia, única espécie produzida no município, com 13,80 mil toneladas.
Já a produção de camarão chegou a 69,86 mil toneladas em 2015, um aumento de 7,4% em relação a 2014. A Região Nordeste foi responsável pela quase totalidade da produção nacional (99,3%), sendo os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte os maiores produtores.
Aracati (CE) liderou o ranking municipal, com 12,56 mil toneladas de camarão, um avanço de 42,4% em relação ao ano anterior. Os demais líderes foram os também cearenses Acaraú, Jaguaruana, Beberibe e Camocim. Mossoró e Canguaretama, ambos do Rio Grande do Norte, ficaram na sexta e na sétima posição.

Bovinos

O número total de bovinos no País foi de 215,2 milhões de cabeças em 2015, um aumento de 1,3% em relação a 2014. O maior rebanho era o de São Félix do Xingu (PA), com 2.222.949 cabeças no último dia do ano, seguido por Corumbá (MS), Ribas do Rio Pardo (MS), Cáceres (MT) e Marabá (PA).
Entre os 20 municípios com os maiores efetivos, 13 eram do Centro-Oeste; cinco, no Norte; e dois, no Sul do País. Em 2015, 5.529 municípios apresentaram criação de bovinos.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture - USDA), o Brasil deteve o segundo maior efetivo de bovinos, sendo responsável por 22,5% do rebanho mundial, atrás apenas da Índia.
O País foi também o segundo maior produtor de carne bovina no ano, com 16,3% da produção global. Em relação à exportação de carne bovina, o Brasil ocupou a terceira posição do ranking internacional, atrás da Índia e Austrália.
O efetivo de vacas ordenhadas foi de 21,75 milhões de animais em 2015, uma queda de 5,5% em relação a 2014. Do rebanho total de bovinos, 10,1% eram vacas ordenhadas. Os municípios de Ibiá, Prata e Monte Alegre de Minas, todos em Minas Gerais, ocuparam as primeiras posições do ranking nacional.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Brasil apresentou o terceiro maior efetivo de vacas leiteiras, atrás de Índia e União Europeia.
A produção de leite foi de 35 bilhões de litros, uma retração de 0,4% em relação ao ano anterior. A produção de leite ocorreu em 5.500 municípios em 2015 e a primeira posição continuou com Castro (PR), com 250 milhões de litros, seguido pelos municípios de Patos de Minas (MG), com 149,65 milhões de litros, e Carambeí (PR), com 140,00 milhões de litros.
O preço médio nacional foi de R$ 0,99 por litro de leite, gerando um valor de produção de R$ 34,71 bilhões. O maior preço médio foi encontrado no Nordeste (R$ 1,18 por litro), enquanto o menor, no Norte do País (R$ 0,87 por litro).
A diferença entre o total de leite produzido no Brasil (35 bilhões de litros) apurado pela Pesquisa da Pecuária Municipal e a quantidade de leite cru adquirida pelos laticínios sob inspeção sanitária (24,06 bilhões de litros), obtida pela Pesquisa Trimestral do Leite, também do IBGE, reflete a produção nacional de leite não fiscalizada.
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