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Economia

- Publicada em 23 de Setembro de 2016 às 19:24

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda pressionadas por realização e petróleo

Estadão Conteúdo
As bolsas de Nova Iorque fecharam em baixa nesta sexta-feira (23), em um movimento de realização de lucros depois de dois dias de alta que se estabeleceram após o Federal Reserve(Fed, o BC dos EUA) manter a taxas de juros e sinalizar que a caminhada de aperto monetário será mais lenta. A forte queda do petróleo nesta tarde conduziram as bolsas a ampliarem as perdas. Além disso, outro dado fraco da indústria dos EUA não animou os investidores.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em baixa nesta sexta-feira (23), em um movimento de realização de lucros depois de dois dias de alta que se estabeleceram após o Federal Reserve(Fed, o BC dos EUA) manter a taxas de juros e sinalizar que a caminhada de aperto monetário será mais lenta. A forte queda do petróleo nesta tarde conduziram as bolsas a ampliarem as perdas. Além disso, outro dado fraco da indústria dos EUA não animou os investidores.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,71%, aos 18.261,45 pontos, o Nasdaq perdeu 0,63%, aos 5.305,75 pontos, e o S&P 500 recuou 0,57%, aos 2.164,69 pontos. Na semana, os índices terminaram com ganhos de 0,76%, 1,17% e 1,19%, respectivamente.
Foi divulgado hoje que o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial dos EUA que caiu a 51,4 na leitura preliminar de setembro, após encerrar agosto marcando 52,0, de acordo com a Markit. A projeção era de 51,9. O dado contribuiu para a realização de lucros.
Durante a manhã, a grande expectativa do dia era pelos discursos de uma série de dirigentes do Fed. No entanto, a maioria não deu declarações significativas. O destaque ficou para o presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Boston, Eric Rosengren, que disse hoje que não elevar os juros básicos agora coloca a expansão da economia norte-americana em risco, ao gerar "desequilíbrios significativos" que podem levar a uma recessão. Apesar de seu tom "hawkish" (favorável ao aumento de juros), sua fala não impactou os mercados acionários.
O grande destaque do dia ficou por conta do petróleo. Nas últimas semanas, a commodity tem oscilado em meio à especulação sobre a possibilidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegar a um acordo para estabilizar os preços da commodity. A expectativa é de um congelamento nos atuais níveis de produção, mas hoje à tarde a Arábia Saudita afirmou que vê essas conversas informais apenas como uma "consulta" sobre as questões de produção e que não espera fechar um acordo.
Paralelamente, uma autoridade do Irã disse que é improvável que o país concorde com o acordo porque o forçaria a congelar sua produção em 3,6 milhões de barris por dia, menos que os 4 milhões de barris diários produzidos antes das sanções aplicadas devido ao programa nuclear. Os comentários reforçaram a queda do petróleo, que chegou a ultrapassar os 4%. No fechamento, o contrato para novembro do WTI negociado na Nymex era cotado a US$ 44,48 o barril, em baixa de 3,97% - a maior perda diária em dois meses. O petróleo Brent para novembro caiu 3,69%, para US$ 45,89 o barril. As ações da ConocoPhillips caíram 2,63% e as da Chevron recuaram 0,76%.
Entre os destaques corporativos, as ações da Apple terminaram em queda de 1,19%, após relatos de que os reguladores antitruste do Japão estavam considerando tomar medidas contra a empresa. Enquanto isso, as ações do Twitter aumentaram 21% com relatos de que a empresa de mídia social estava estudando a possibilidade de uma venda.
Os papéis do Yahoo caíram 3,1% depois que a companhia informou que hackers roubaram dados pessoais de 500 milhões de usuários.
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