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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2016 às 14:40

Fibria pagará dividendos de pelo menos 25% do lucro líquido deste ano em 2017

Agência Estado
A Fibria pagará dividendos de pelo menos 25% do lucro líquido de deste ano em 2017, revelou nesta quarta-feira Guilherme Cavalcanti, diretor de Finanças e de Relações com Investidores, em teleconferência com imprensa.
A Fibria pagará dividendos de pelo menos 25% do lucro líquido de deste ano em 2017, revelou nesta quarta-feira Guilherme Cavalcanti, diretor de Finanças e de Relações com Investidores, em teleconferência com imprensa.
Cavalcanti lembrou que este é o mínimo exigido pela Lei das SAs e que no primeiro semestre a empresa reportou um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão. "O lucro está robusto. Pelo menos 25% do lucro líquido de 2016 será pago em 2017".
Em outubro do ano passado, a Fibria anunciou o pagamento de dividendo extraordinário total de R$ 2 bilhões, o equivalente a R$ 3,612 por ação, com pagamento no dia 9 de dezembro. Em janeiro, a empresa divulgou ainda a distribuição de dividendo mínimo de 25% do lucro líquido de 2015, de R$ 81,268 milhões, mais dividendos adicionais de R$ 218,731 milhões.
A alavancagem da Fibria finalizará o terceiro trimestre de 2016 em níveis confortáveis, pouco acima de duas vezes, revelou Cavalcanti. A exportadora de celulose está em meio ao processo de expansão da fábrica de Três Lagoas (MS), projeto chamado Horizonte 2, e cuja expansão física atingiu 54%.
Para justificar o controle das finanças, Cavalcanti mencionou a posição de caixa, hoje em US$ 940 milhões. "A estrutura de capital está confortável. Tem capacidade financeira com o caixa e linhas contratadas para ir até 2018". Segundo o executivo, novas dívidas, além daquelas já contratadas, não são necessárias no momento.
"A alavancagem preocupa e constantemente cenários são rodados. Está no caminho e não há nenhum evento fora do planejado em Horizonte 2", comentou o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.
A companhia anunciou nesta quarta corte no investimento total do projeto, para US$ 2,3 bilhões, de US$ 2,5 bilhões. De acordo com Castelli, o ajuste foi possível com ganho de produtividade e negociação com fornecedores.
Sobre novas captações externas, Cavalcanti disse que a demanda para títulos já emitidos continua boa, com bonds sendo negociados a 103% do valor de face. "A demanda está boa e significa oportunidade de reduzir ainda mais o custo. É de se esperar que continue acessando, mesmo sem precisar, já que está em momento de fazer investimento grande", disse, em teleconferência com imprensa durante reunião com investidores e analistas na unidade Aracruz/ES.
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