Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2016 às 15:50

Oi diz em edital que tem condições de se recuperar com receita líquida

Agência Estado
Apesar da dívida de R$ 65 bilhões e 66.967 credores, a Oi defende que tem condições de sair da crise que a levou à recuperação judicial uma vez que conta com receita bruta de R$ 40 bilhões e líquida de R$ 27 bilhões por ano, segundo edital publicado hoje no Diário da Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro.
Apesar da dívida de R$ 65 bilhões e 66.967 credores, a Oi defende que tem condições de sair da crise que a levou à recuperação judicial uma vez que conta com receita bruta de R$ 40 bilhões e líquida de R$ 27 bilhões por ano, segundo edital publicado hoje no Diário da Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro.
"Como forma de conduzir e erguer o grupo empresarial, (a empresa) afirma já estar implementando importante e sério plano de reestruturação interna, que compreende uma gama de iniciativas que objetivam aumento da participação no mercado, corte de custos e, sobretudo, eficiência operacional, que visa a difundir na empresa uma cultura nova de aumentos de produtividade e redução de gastos", diz o documento, que foi apresentado como parte do processo de recuperação judicial.
Também foi apresentada uma lista atualizada de credores. A maior parte deles é sem garantia real, num total de R$ 60,5 bilhões. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aparece nessa relação com crédito de R$ 11,09 bilhões. O grupo afirma ainda que, diante do seu gigantismo, recolheu entre 2013 e 2016 mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos em tributos.
As maiores dívidas da empresa são financeiras e decorrem de empréstimos, emissão de bonds e debêntures, representando os débitos trabalhistas e aqueles com fornecedores e prestadores de serviços uma parcela mínima do passivo submetido à recuperação judicial.
O documento destaca ainda a concorrência com players internacionais que se capitalizam no exterior por um custo mais baixo, a exemplo da TIM (integrante do Grupo Telecom Itália), da Claro (da mexicana América Móvil) e da Vivo (subsidiária da espanhola Telefónica S. A). "As requerentes quase que por obrigação tendem a buscar no mercado nacional recursos sobre altas taxas de juros, haja vista o custo de proteção cambial para captações externas, o que representa enorme desvantagem frente aos concorrentes, prejudicando sua expansão e rentabilidade", diz o edital.
A partir da publicação do edital, os credores terão 15 dias para apresentarem aos administradores judiciais (PricewaterhouseCoopers e Escritório de Advocacia Arnoldo Wald) habilitações ou divergências dos valores apresentados na lista. Também poderão encaminhar à Justiça objeção ao plano de recuperação judicial no prazo de 30 dias contados da publicação da relação de credores.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO