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Economia

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 17:52

Juros de curto e médio prazos fecham em queda com sinais benignos da inflação

Agência Estado
Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam o dia em queda nesta terça-feira (20), com expressivo aumento de contratos negociados. O recuo refletiu o resultado da coleta de preços trazida pelo monitor da Fundação Getulio Vargas (FGV), que de anteontem para ontem teve queda forte, principalmente nos preços de alimentação. As taxas longas, mais influenciadas pela expectativa em relação às decisões de política monetária no Japão e EUA, operaram em baixa durante a sessão, mas acabaram fechando estáveis.
Os juros futuros de curto e médio prazos fecharam o dia em queda nesta terça-feira (20), com expressivo aumento de contratos negociados. O recuo refletiu o resultado da coleta de preços trazida pelo monitor da Fundação Getulio Vargas (FGV), que de anteontem para ontem teve queda forte, principalmente nos preços de alimentação. As taxas longas, mais influenciadas pela expectativa em relação às decisões de política monetária no Japão e EUA, operaram em baixa durante a sessão, mas acabaram fechando estáveis.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (324.630 contratos) fechou em 13,930%, de 13,955% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 (511.920 contratos) terminou em 12,47%, de 12,54% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2019 (346.410 contratos) caiu de 11,99% para 11,95%. O DI janeiro de 2021 fechou estável em 12,07%, com 178.750 contratos.
"A boa notícia para o mercado doméstico hoje foi a coleta da FGV, que deu um certo impulso para a queda da parte curta, principalmente com o ambiente aqui e no exterior mais tranquilo", afirmou o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Alves de Melo. No monitor, que apura diariamente o comportamento dos preços de acordo com a metodologia do IPCA, a inflação na ponta caiu de 0,34% para 0,20%, com deflação em alimentação no domicílio de quase 0,80%. Vale lembrar que tanto no comunicado quanto na ata da última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) havia chamado a atenção para a "persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação".
No exterior, a percepção de que o Federal Reserve (Fed) deve manter a taxa dos Fed Funds entre 0,25% e 0,50% no encontro de política monetária que termina amanhã sustentou o rendimento dos Treasuries em baixa, o que favoreceu o declínio das taxas longas no Brasil durante a maior parte do dia. Perto do fechamento, no entanto, houve um ajuste de posições. Perto das 16h, o yield da T-Note de dez anos estava em 1,686%, de 1,702% no final da tarde de ontem.
Quanto ao Banco do Japão, os investidores estão divididos sobre os próximos passos da instituição, que anuncia sua decisão na madrugada de hoje para amanhã, após o presidente da instituição, Haruhiko Kuroda, anunciar, no encontro de julho, uma "revisão abrangente" das políticas monetárias empregadas pelo BC".
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