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Economia

- Publicada em 19 de Setembro de 2016 às 10:16

IPCA para 2016 cai e projeções para o PIB melhoram, aponta Focus

Agência Estado
O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (19), traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%. Há um mês, estava em 7,31%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,12%, mesmo patamar em que já estava há quatro semanas.
O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (19), traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 7,36% para 7,34%. Há um mês, estava em 7,31%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,12%, mesmo patamar em que já estava há quatro semanas.
No dia 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em agosto foi de 0,44%. Houve desaceleração ante a taxa de 0,52% de julho. Em 2016, o IPCA acumula 5,42% e, em 12 meses, a taxa subiu de 8,74% para 8,97% - ainda mais distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% para este ano, com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.
Como o dia 9, quando saiu o IPCA, também foi o último dia para que economistas do mercado financeiro inserissem projeções no Focus divulgado no dia 12, parte da atualização das projeções de inflação ocorreu apenas na semana passada.
Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central informou a revisão da inflação projetada para 2016 - tanto no cenário de referência, que considera taxas de câmbio e juros estáveis, quanto no de mercado, que leva em conta as projeções do Focus - de 6,75% para 7,3%. Para 2017, o cenário de referência projeta, de acordo com o BC, inflação na meta de 4,5%. No cenário de mercado, situa-se em 5,1%.
No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções permaneceram em 7,50%. Para 2017, continuaram em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,51% e 5,25%.
Já a inflação suavizada 12 meses à frente voltou a ceder, passando de 5,24% para 5,20% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,34%. Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para setembro passou de 0,35% para 0,34%. Um mês antes, estava em 0,35%. No caso de outubro, a previsão seguiu em 0,42%. Há quatro semanas, era de 0,44%.
O Relatório de Mercado Focus trouxe altas nas projeções para os preços administrados de 2016 e 2017. A mediana das previsões do mercado financeiro para este indicador este ano passou de 6,20% para 6,30%. Para o próximo ano, a mediana passou de 5,30% para 5,40%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,10% para os preços administrados em 2016 e elevação de 5,30% em 2017.
O BC contava com forte desinflação desse segmento para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% em 2016 - uma perspectiva que vai ficando distante, pelos dados do Focus. Atualmente, a instituição projeta variação de 6,3% para os preços administrados em 2016 e de 5,8% para 2017. 

Retração do PIB em 2016 passa de 3,18% para 3,15%

O Relatório de Mercado Focus desta semana mostrou leve mudança, para melhor, nas projeções para a atividade no País em 2016. Pelo documento, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano indicaram retração de 3,15%, ante os 3,18% projetados na semana anterior. Um mês antes, a previsão era de queda de 3,20%.
Para 2017, o cenário é mais favorável, com perspectiva de PIB positivo. O mercado previu para o País, conforme o relatório Focus, um crescimento de 1,36% no próximo ano, superior a alta de 1,30% projetada uma semana antes. Há um mês, estava em 1,20%.
No segundo trimestre de 2016, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro recuou 0,6% ante o primeiro trimestre do ano e teve retração de 3,8% ante o segundo trimestre de 2015. No ano, o PIB acumula baixa de 4,6% e, em 12 meses, recuo de 4,9%.
Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que sua estimativa para o PIB deste ano era de retração de 3,3%. No caso de 2017, a projeção do Ministério da Fazenda é de 1,6% de crescimento.
No relatório Focus divulgado nesta segunda, as estimativas para a produção industrial ainda sugerem um cenário difícil. A queda prevista para este ano permaneceu em 5,93%. Para 2017, a projeção de alta da produção industrial continuou em 0,50%.
Há um mês, as expectativas para a produção industrial estavam em recuo de 5,95% para 2016 e alta de 1,05% para 2017. Neste ano até julho, conforme o IBGE, a queda acumulada na produção industrial é de 8,7%.
Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano continuaram em 44,80% no Focus. Um mês atrás, estava em 45,25%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus seguiram em 49,00%. Um mês atrás estavam em 49,65%.
O Relatório de Mercado Focus mostra também que a estimativa de superávit comercial este ano permaneceu em US$ 50 bilhões, mesmo valor de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2016 ficará em US$ 50 bilhões. Já o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços prevê um superávit entre US$ 45 bilhões e US$ 50 bilhões em 2016.
Para 2017, as estimativas de superávit comercial foram de US$ 47,55 bilhões para US$ 47,32 bilhões de uma semana para outra - ante US$ 48,40 bilhões de um mês antes.
No caso da conta corrente, as previsões para 2016 passaram de um déficit de US$ 15,00 bilhões - que permanecia há 12 semanas - para US$ 15,90 bilhões. Para 2017, o mercado continuou prevendo um rombo nas contas externas de US$ 24,20 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 20,00 bilhões. No mês passado, o BC informou que de janeiro a julho deste ano o País acumulou um déficit na conta corrente de US$ 12,541 bilhões.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário neste e no próximo ano. A mediana das previsões para o IDP em 2016 permaneceu em US$ 65,00 bilhões de uma semana para a outra - mesmo patamar de um mês antes. No acumulado deste ano até julho, o IDP somou US$ 33,894 bilhões. Nas projeções mais recentes do BC, a perspectiva é de ingresso de US$ 70 bilhões de IDP no País em 2016.
Para 2017, a perspectiva de volume de entradas de investimento direto, de acordo com o Focus, permaneceu em US$ 65,00 bilhões, também o mesmo montante de um mês atrás.
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