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Economia

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 14:50

Bolsas europeias sobem com diminuição de chance de aperto monetário nos EUA

Agência Estado
Os principais índices acionários da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira (15) com uma série de indicadores econômicos dos Estados Unidos fazendo diminuir as chances de uma elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no curto prazo. Além disso, a decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) de manter os juros inalterados pressionou a libra, o que significa boa notícia para as empresas exportadoras do Reino Unido.
Os principais índices acionários da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira (15) com uma série de indicadores econômicos dos Estados Unidos fazendo diminuir as chances de uma elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) no curto prazo. Além disso, a decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) de manter os juros inalterados pressionou a libra, o que significa boa notícia para as empresas exportadoras do Reino Unido.
Nas outras praças europeias, o avanço de Wall Street deu fôlego aos índices que estavam operando com volatilidade e os consolidou no campo positivo. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,57%, aos 340,34 pontos.
Além dos dados fracos dos EUA, a macroeconomia local direcionou o FTSE 100, em Londres, que fechou em alta de 0,85%, aos 6.730,30 pontos. Hoje, o BoE manteve os juros básicos da economia em 0,25% e o programa anual de compras de ativos em 435 bilhões de libras, ressaltando os indicadores melhores do que o esperado para a região. Apesar disso, a autoridade monetária apontou que, caso haja uma reversão de comportamento, poderá fazer um novo corte nos juros. Com essa perspectiva, a libra caiu ante o dólar e o euro e injetou liquidez na bolsa de Londres. A rede de supermercados Wm Morrison, por exemplo, teve alta expressiva de 7,49%.
Frankfurt avançou 0,51%, com o DAX fechando aos 10.431,20 pontos, apagando as perdas do início da manhã depois que Wall Street começou a subir. Entre os destaques positivos, a Siemens, que anunciou investimentos da ordem de US$ 5 bilhões em obras de infraestrutura na Argentina ontem, fechou em alta de 3,03%. Por outro lado, a Bayer recuou 2,33%, um dia depois de a Monsanto aceitar a oferta de compra da gigante farmacêutica.
Em Paris, o CAC-40 subiu 0,07%, aos 4.373,22 pontos, com os investidores reagindo a negócios locais. A estatal de energia elétrica Électricité de France recuou 1,7% depois do governo britânico autorizar a construção de uma usina nuclear em Hinkley Point, considerada financeiramente arriscada por analistas e investidores.
O FTSE Mib, de Milão, avançou 0,34%, aos 16.595,43 pontos. Os setores de artigos de luxo e bancário tiveram queda, mas foram compensados pelo setor de energia. A Enel, por exemplo, subiu 0,61%, enquanto a ENI avançou 0,46%.
Em Madri, o Ibex 35 fechou em alta de 0,21%, aos 8.720,50 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,04%, aos 4.554,35 pontos. 
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