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Economia

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 08:31

Bolsas europeias operam sem direção única com petróleo e dúvidas com BCs

Agência Estado
As bolsas europeias operam em direções opostas nesta quinta-feira (15), divididas entre o avanço do petróleo e preocupações de que os bancos centrais mundo afora estejam mais contidos em fornecer novos estímulos econômicos. Fatores positivos pontuais ajudam no movimento comprador.
As bolsas europeias operam em direções opostas nesta quinta-feira (15), divididas entre o avanço do petróleo e preocupações de que os bancos centrais mundo afora estejam mais contidos em fornecer novos estímulos econômicos. Fatores positivos pontuais ajudam no movimento comprador.
Às 7h50min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,29%, Frankfurt ganhava 0,29% e Madri tinha alta de 0,36%. Já a Bolsa de Paris perdia 0,03%, Milão recuava 0,38% e Lisboa retraía 0,14%.
Grandes bancos centrais têm estado no foco dos investidores nos últimos dias. Na semana que vem, o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) se reúne para decidir sua política monetária e embora a maioria dos investidores aposta em manutenção dos juros, alguns ainda apontam uma possibilidade de elevação, o que tem gerado incertezas, além das dúvidas sobre os próximos passos da instituição.
Outro banco central que tem deixado os mercados cauteloso é o Banco do Japão (BoJ), que também terá reunião nos dias 20 e 21 de setembro, assim como o Fed. Rumores de que a instituição pode elevar seu programa de compra de ativos rondam os mercados, mas em algumas vezes o BoJ frustrou as expectativas, o que gera uma negociação comedida. Hoje, às 8h, o Banco da Inglaterra anuncia decisão de juros, mas a estimativa é de manutenção, assim como em seu programa de estímulos, uma vez que foi reforçado recentemente.
Nos negócios, a Bolsa de Londres esboça otimismo ajudada por mais um indicador econômico melhor do que o esperado, o que tem animado os investidores que seguiam temerosos de que a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia pudesse impactar a economia já no curto prazo. As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,2% em agosto ante julho, segundo dados publicados hoje pelo Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Apesar da queda, o resultado veio acima das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam redução mensal de 0,5% nas vendas. Ainda em Londres, as empresas de energia se beneficiam com a alta superior de 1% do petróleo.
Em Frankfurt, o destaque fica para as ações de montadoras. Foi divulgado ontem que as vendas de carros novos na União Europeia subiram 10% em agosto, segundo dados da Associação dos Construtores Europeus de Automóveis. As vendas da Volkswagen subiram 6,3%, Renault cresceram 14,6%, enquanto a Fiat também avançaram. Os papéis da Volkswagen subiam 0,10%. Em Paris, os papéis da Renault subiam 0,20%.
Em Frankfurt, os fornecedores da Apple estão se beneficiando depois que a empresa informou ontem que as quantidades iniciais do iPhone 7 - que começam a ser vendido amanhã - já estão esgotadas. As ações das empresas Dialog e STMicro subiam mais de 0,6%. Outro destaque é a ação da Siemens, que sobem mais de 2% depois que o CEO, Joe Kaeser, fez comentários otimistas, dizendo que vê lucros para a empresa no ano inteiro.
Entre os indicadores do dia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,2% em agosto ante igual mês do ano passado, segundo números finais divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado confirmou a leitura preliminar e veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.
Além disso, a zona do euro teve superávit comercial de 20 bilhões de euros (US$ 22,5 bilhões) em julho, considerando-se ajustes sazonais, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado é menor que o saldo positivo de 23,8 bilhões de euros registrado em junho.
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