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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2016 às 18:17

Bolsas caem em Nova Iorque puxadas por queda do petróleo e expectativas com juros

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta terça-feira (13), dia de recuo dos preços dos barris de petróleo e de volatilidade no mercado como um todo, com os investidores à espera de sinais sobre a política de juros de bancos centrais, principalmente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta terça-feira (13), dia de recuo dos preços dos barris de petróleo e de volatilidade no mercado como um todo, com os investidores à espera de sinais sobre a política de juros de bancos centrais, principalmente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Nesta terça-feira, o Dow Jones caiu 1,41%, para 18.066,75 pontos, o Nasdaq recuou 1,09%, para 5.155,26 pontos, e o S&P 500 fechou em baixa de 1,48%, em 2.127,02 pontos.
A queda acentuada do petróleo começou logo no início do dia, motivada pela Agência Internacional de Energia (AIE), que cortou as previsões de demanda pela commodity em 2016 e 2017. O dado fomentou preocupações com o excesso de oferta que vem pressionando os preços dos barris há meses e consolidou o petróleo no campo negativo nesta terça-feira, pressionando as ações ligadas a energia.
Além disso, nas últimas sessões, as ações e os títulos de dívida dos governos têm respondido a quaisquer sinais de que o Fed pretende aumentar ou manter os juros. Os discursos de Eric Rosengren(Fed de Boston), considerado hawkish, na sexta-feira, e de Lael Brainard (uma das diretoras do Fed), dovish, ontem, enviaram sinais mistos e espalharam cautela entre os investidores.
As expectativas de que as taxas de juros possam permanecer baixas por mais tempo ajudaram a estimular uma corrida em larga escala para os ativos financeiros nos últimos meses, das bolsas americanas para os títulos de dívida de emergentes. Já a especulação de que o Fed poderia elevar os juros em breve contribuiu para a venda de ações e títulos na sexta-feira, apesar de essas preocupações parecerem ter se dissipado após três membros do Fed dizerem ontem que não há pressa para um novo aperto.
No pregão de hoje também é importante destacar a queda das ações do banco Wells Fargo. Os papéis fecharam em baixa de 3,26% após o executivo-chefe da companhia, John Stumpf, se pronunciar sobre a multa de US$ 185 milhões que o banco foi condenado a pagar devido a um esquema de fraude. Ele culpou "maus funcionários" pelo caso e eliminou as metas de vendas do banco até o dia 1º de janeiro.
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