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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2016 às 18:49

Analistas elevam expectativa para inflação deste ano

Os analistas consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) para a elaboração do relatório Focus elevaram a previsão para a inflação deste ano. Segundo o levantamento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,34% na semana passada para 7,36%. Para 2017, a projeção foi mantida em 5,12%.
Os analistas consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) para a elaboração do relatório Focus elevaram a previsão para a inflação deste ano. Segundo o levantamento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,34% na semana passada para 7,36%. Para 2017, a projeção foi mantida em 5,12%.
Na sexta-feira, o IBGE divulgou que a taxa oficial de inflação do País desacelerou de 0,52% em julho para 0,44% em agosto. No resultado acumulado em 12 meses, a alta foi de 8,97%. Em 2016, o IPCA avançou 5,42%. Apesar da desaceleração frente a julho, o resultado de agosto ganhou força frente ao ano passado. Em agosto de 2015, a inflação tinha subido 0,22%. A taxa de 0,44% é a maior para um mês de agosto desde 2007, quando tinha sido de 0,47%.
Se o IPCA de fato fechar 2016 em 7,36% será a segunda vez seguida que ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo. O objetivo do BC é que a taxa deste ano fique em 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em 2015, a inflação ficou em 10,67%. A meta de inflação em 2017 também é de 4,5%, mas a variação tolerada é menor, de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A pesquisa do BC manteve a taxa básica de juros esperada no fim deste ano em 13,75%. Há quatro semanas, a previsão para a Selic é mantida neste patamar. Desde julho do ano passado, a taxa básica de juros está em 14,25% ao ano. Também não houve alteração para a previsão dos juros em dezembro de 2017, ficando em 11% ao ano, assim como na semana anterior.
Na terça-feira da semana passada foi divulgada a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que esclareceu que o BC só cortará os juros quando as expectativas para o índice de preços convergir para a meta de 4,5%. E deixou claro que isso não depende unicamente da aprovação das medidas de ajuste fiscal pelo Congresso Nacional, mas de uma combinação de três fatores: que a persistência dos efeitos do choque de alimentos na inflação seja limitada; que os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica indiquem desinflação em velocidade adequada; e que ocorra redução da incerteza sobre a aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia.
A projeção para o desempenho da economia neste ano registrou leve melhora. Os analistas esperam um tombo de 3,18% no Produto Interno Bruto (PIB). Na semana passada, a expectativa era de retração de 3,20%. Já para 2017, a previsão de crescimento foi mantida em 1,30%.
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