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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2016 às 11:13

BCE publica novas orientações para empréstimos inadimplentes

Estadão Conteúdo
O Banco Central Europeu (BCE) publicou novas propostas nesta segunda-feira (12) destinadas a forçar os bancos da zona do euro a lidarem com uma montanha de empréstimos inadimplentes, o seu mais recente esforço para enfrentar um problema de 900 bilhões de euros (US$ 1,01 trilhão) que as autoridades têm se preocupado, uma vez que tem pesado sobre as ações de bancos e dificultado a recuperação econômica da região.
O Banco Central Europeu (BCE) publicou novas propostas nesta segunda-feira (12) destinadas a forçar os bancos da zona do euro a lidarem com uma montanha de empréstimos inadimplentes, o seu mais recente esforço para enfrentar um problema de 900 bilhões de euros (US$ 1,01 trilhão) que as autoridades têm se preocupado, uma vez que tem pesado sobre as ações de bancos e dificultado a recuperação econômica da região.
Nas propostas, o BCE, que abriga o único supervisor bancário da zona do euro - o Mecanismo Único de Supervisão - pediu para que os bancos estabeleçam unidades separadas para gerir melhor os empréstimos inadimplentes, e definam metas claras de um ano e de três anos para liquidar estes empréstimos.
Elas são parte de um esforço mais amplo por parte do BCE para restaurar a confiança nos bancos da Europa, que envolveu testes de estresse e análises de ativos dos bancos. As ações de bancos europeus caíram mais de 20% este ano em meio a preocupações sobre seus lucros em um ambiente de baixas taxas de juro, bem como ao longo de um legado de empréstimos inadimplentes.
As propostas são um passo importante "a médio prazo para resolver este problema", disse Sharon Donnery, vice-presidente do Banco Central da Irlanda, que lidera uma força-tarefa do BCE dedicada aos empréstimos inadimplentes.
Donnery disse que mais de 7% dos empréstimos feitos pelos maiores bancos da zona do euro têm ficado inadimplentes. O problema é mais intenso no sul da Europa. Cerca de 47% dos empréstimos na Grécia e 45% em Chipre estão inadimplentes, de acordo com dados do BCE. "Uma abordagem de supervisão harmonizada e transparente é necessária", disse Donnery. As propostas são não vinculativas, mas os bancos terão de explicar se eles não cumprirem.
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