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Economia

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 17:21

Juros longos disparam com aversão ao risco e fecham nas máximas da sessão

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento desta sexta-feira (9) a trajetória de alta que prevaleceu ao longo da sessão. Os contratos de longo prazo foram os que mais subiram e encerraram nas máximas, refletindo a aversão ao risco que prevaleceu no exterior, após declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) reforçarem as apostas em torno de um aumento de juros pelo Fed este mês. Com isso, a agenda e o noticiário local ficaram de escanteio.
Os juros futuros confirmaram no fechamento desta sexta-feira (9) a trajetória de alta que prevaleceu ao longo da sessão. Os contratos de longo prazo foram os que mais subiram e encerraram nas máximas, refletindo a aversão ao risco que prevaleceu no exterior, após declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) reforçarem as apostas em torno de um aumento de juros pelo Fed este mês. Com isso, a agenda e o noticiário local ficaram de escanteio.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 (132.560 contratos) encerrou em 13,975% (máxima), de 13,950% no ajuste de ontem . O DI janeiro de 2018 (121.855 contratos) subiu de 12,46% para 12,58%. O DI janeiro de 2019 (223.750 contratos) terminou em 12,06% (máxima), de 11,89%. O DI janeiro de 2021 (167.835 contratos) também fechou na máxima, a 12,09%, de 11,88%. O DI janeiro de 2023 (34.360 contratos) subiu de 12,04% para 12,26% (máxima).
O dia começou com clima pesado no exterior, após dados fracos da balança comercial da Alemanha e a confirmação de que a Coreia do Norte realizou teste nuclear. Mas o que definiu mesmo o humor dos mercados foram as declarações do presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, publicadas ainda na primeira hora de negócios da sessão regular da BM&F Bovespa. Rosengren, que tem direito a voto no Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc), disse haver "argumento razoável" para elevar os juros a fim de evitar um excessivo aquecimento da economia. A fala de Rosengren soma-se a uma sequência recente de outras anteriores de diversos dirigentes no mesmo sentido, ou seja, o de que o aperto monetário nos EUA está próximo.
Nesse contexto, cresceu nesta sexta-feira a expectativa pelo discurso da diretora do Fed Leonor Brainard, que será na segunda-feira, 12, último dia para fala dos diretores antes do período de silêncio que precede a reunião de política monetária dos dias 20 e 21.
Quanto ao IPCA, a taxa de 0,44% ficou em linha com a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que iam de 0,35% a 0,48%.
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