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Economia

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 16:22

Câmara tem até 10 de outubro para debater e votar proposta orçamentária de 2017

Prefeito José Fortunati e o vereador Cassio Trogildo na entrega da LDO 2017

Prefeito José Fortunati e o vereador Cassio Trogildo na entrega da LDO 2017


Josiele Silva/CMPA/JC
O Projeto de Lei do Executivo que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para 2017 (LDO) já está em tramitação na Câmara Municipal de Porto Alegre. O projeto precisa ser debatido, votado pelo plenário e devolvido à Prefeitura até o dia 10 de outubro. A proposta foi entregue no dia 18 de agosto pelo prefeito José Fortunati (PDT) ao vereador Cassio Trogildo (PTB).
O Projeto de Lei do Executivo que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para 2017 (LDO) já está em tramitação na Câmara Municipal de Porto Alegre. O projeto precisa ser debatido, votado pelo plenário e devolvido à Prefeitura até o dia 10 de outubro. A proposta foi entregue no dia 18 de agosto pelo prefeito José Fortunati (PDT) ao vereador Cassio Trogildo (PTB).
Conforme a prefeitura, os principais programas e investimentos, com recursos obtidos junto a órgãos financeiros internacionais, estão garantidos, incluindo a sequência da revitalização da Orla do Guaíba, com empréstimo de R$ 177 milhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), a ser utilizado também para o Programa Integrado Socioambiental (Pisa).
O maior recurso se destina às obras de mobilidade da orla, com a previsão de investimentos de R$ 206,3 milhões. As demais serão aplicadas no Plano de Investimentos 2016/2017 e na execução de demandas ainda dos PIs anteriores, utilizando recursos da CAF e outros.
Outros recursos, de R$ 24,5 milhões, obtidos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), serão utilizados para a melhoria na qualidade da educação, de R$ 148,3 milhões do Programa de Ação do Crescimento (PAC) Mobilidade. Ao todo, ingressam nos cofres da prefeitura, por meio de empréstimos já autorizados, R$ 419,5 milhões.
O projeto aponta uma arrecadação total projetada para o próximo exercício pouco acima de R$ 6,9 bilhões, com uma diferença positiva em relação a 2016 de R$ 317,6 milhões, um aumento de 4,8% de ingressos no caixa da prefeitura em comparação com o ano de 2016.
Entre as principais fontes de receita estão o ISS, com projeção de R$ 983 milhões, 1% a mais do que em 2016, e a transferência do ICMS prevista para atingir R$ 867 milhões, valores que estão 5% abaixo da arrecadação de 2015. A redução, segundo o corpo técnico fazendário e de planejamento orçamentário do Executivo, se deve à crise econômica e à consequente redução do consumo.
Os gastos constitucionais terão variações positivas e negativas. A educação terá uma queda percentual de 0,5%, de 26,33% para 25,83%, ainda acima dos 25% exigidos pela lei. O mesmo ocorrerá com a assistência social, que perderá 0,12% dos seus recursos, de 6,82% para 6,70% para investimentos na área. Já a saúde terá um aumento de 0,65%, de 19,38% para 20,03%, bem acima dos 15% fixados pela Constituição.
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