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Economia

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 15:42

Bolsas da Europa fecham em queda, após dado da Alemanha e de olho no Fed

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira. Os índices acionários já caíam mais cedo, diante da fraqueza do petróleo, de um dado modesto do comércio exterior na Alemanha e ainda com a falta de ações do Banco Central Europeu (BCE) em sua reunião do dia anterior, e pioraram após uma autoridade monetária dos Estados Unidos sinalizar que o país pode estar mais perto de uma elevação nos juros. Além disso, influiu a cautela no cenário geopolítico, depois do teste nuclear da Coreia do Norte.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira. Os índices acionários já caíam mais cedo, diante da fraqueza do petróleo, de um dado modesto do comércio exterior na Alemanha e ainda com a falta de ações do Banco Central Europeu (BCE) em sua reunião do dia anterior, e pioraram após uma autoridade monetária dos Estados Unidos sinalizar que o país pode estar mais perto de uma elevação nos juros. Além disso, influiu a cautela no cenário geopolítico, depois do teste nuclear da Coreia do Norte.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,14% (3,97 pontos), em 345,35 pontos. Na semana, o Stoxx 6000 teve queda de 1,45%.
O petróleo teve sessão negativa, após subir com força na sessão anterior depois de um recuo nos estoques semanais dos EUA. A correção na commodity pressionou as ações do setor. Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Eric Rosengren, afirmou que uma elevação gradual nos juros é "apropriada" nos EUA e alertou para os riscos de manter as taxas baixas por muito tempo, o que poderia gerar aquecimento excessivo na economia do país. O sinal de que o aperto monetário está mais perto pesou negativamente nas bolsas de Nova York e também da Europa.
O teste nuclear da Coreia do Norte também gerou preocupação. Os EUA, a China, a Coreia do Sul e o Japão condenaram o teste, que viola resoluções internacionais, e Washington ameaçou endurecer as sanções contra Pyongyang. Na agenda de indicadores, um dado alemão contribuiu para o desânimo, em mais uma mostra das dificuldades para a principal economia da zona do euro ganhar impulso: o superávit comercial alemão caiu de 21,4 bilhões de euros em junho para 19,4 bilhões de euros em julho, abaixo da previsão de 22,7 bilhões de euros dos analistas.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 1,19%, em 6.776,95 pontos. Na semana, o índice caiu 1,71%. No setor de commodities, a mineradora Glencore caiu 0,43% e a Antofagasta recuou 1,96%, enquanto a petroleira BP teve baixa de 1,14%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,95%, para 10.573,44 pontos. Na semana, o DAX perdeu 1,03%. No setor de energia, E.ON recuou 0,18%. A montadora Volkswagen caiu 0,8%, diante da notícia de que um ex-engenheiro da empresa admitiu sua culpa no escândalo de fraude em testes de emissões de poluentes. Já Deutsche Bank subiu 4,12%, diante de notícias de que o banco estaria perto de um acordo legal em um caso que envolve hipotecas nos EUA.
Na bblsa de Paris, o CAC-40 caiu 1,12%, para 4.491,40 pontos e, na semana, teve baixa de 1,12%. A petroleira Total recuou 1,33% e a varejista Carrefour recuou 1,62%, mas a montadora Air France-KLM teve alta de 3,15%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB teve baixa de 1,26%, para 17.156,48 pontos, e na semana caiu 0,16%. No setor bancário, Intesa Sanpaolo caiu 1,19%, UniCredit recuou 1,52% e Banca Monte dei Paschi di Siena perdeu 2,21%. No setor de energia, Eni teve baixa de 1,85%.
Na bolsa de Madri, o Ibex-35 fechou em queda de 0,83%, em 9.025,50 pontos, porém na semana subiu 1,31%. Entre os Bancos, Santander caiu 0,50%, embora Banco Popular Español tenha avançado 1,12%. O papel da Iberdrola, do setor de energia, teve baixa de 0,61%.
Em Portugal, o índice PSI-20 recuou 1,46% na bolsa de Lisboa, para 4.697,65 pontos, e na semana caiu 1,37%. O Banco BPI recuou 0,85% e EDP-Energias de Portugal teve baixa de 3,30%.
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