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Economia

- Publicada em 06 de Setembro de 2016 às 18:39

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta, lideradas pelo avanço do setor de energia

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta terça-feira, 6, impulsionadas por uma recuperação da cotação do petróleo negociado nos Estados Unidos na esteira do enfraquecimento do dólar.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta terça-feira, 6, impulsionadas por uma recuperação da cotação do petróleo negociado nos Estados Unidos na esteira do enfraquecimento do dólar.
O Dow Jones encerrou com valorização de 0,25%, aos 18.538,12 pontos, o S&P 500 avançou 0,30%, aos 2.186,48 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,50%, aos 5.275,91 pontos, nova máxima histórica de fechamento.
O movimento do câmbio foi disparado por um recuo do ISM de serviços em agosto, de 55,5 para 51,4, bem abaixo da expectativa de 55,0 de analistas consultados pela Dow Jones Newswires. Sinais de fragilidade econômica não costumam beneficiar as companhias norte-americanas, mas operadores afirmam que os novos indicadores estão sendo mais analisados com base em seu impacto sobre os juros.
"Existe a preocupação de que o mercado se desconectou dos fundamentos", disse Ray Moore, da Raymond James. Com a reunião do Banco Central Europeu (BCE) se aproximando, na quinta-feira, "todos estão bastante focados no movimentos dos BCs esta semana", disse.
Os ganhos foram concentrados nos setores de telecomunicações e concessionárias de serviços públicos, que sempre pagam dividendos e por isso são considerados papéis defensivos. O maior avanço do dia, no entanto, foi o de ações de energia, que subiram com a recuperação dos preços do petróleo WTI negociado em Nova York.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro encerrou em alta de US$ 0,39 (0,87%), a US$ 44,83 por barril.
O BCE sinalizou em julho que iria reavaliar sua política monetária em setembro, quando também divulga suas projeções atualizadas. Parte dos agentes de mercado espera que o programa de compras de ativos seja estendido nessa reunião para além de sua data limite, março de 2017.
"Acreditamos que o resultado mais provável de quinta-feira é que eles não mexam nos juros", disse Jörg Krämer, economista-chefe do Commerzbank AG. Mas mesmo que o presidente do BCE, Mario Draghi, não anuncie uma manutenção do QE esta reunião, "o mercado espera alguma sinalização sobre o restante do ano".
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