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Economia

- Publicada em 05 de Setembro de 2016 às 17:23

Juros futuros fecham em leve alta, em linha com aceleração do avanço do dólar

Agência Estado
Os principais contratos de juros futuros fecharam com viés de alta, mas próximos dos ajustes da sexta-feira. Após atravessarem o dia em leve baixa, mas rondando os ajustes, as taxas passaram a exibir sinal positivo perto do término da etapa regular, na medida em que o dólar acelerava o avanço ante o real e batia as máximas. Mas a segunda-feira, dia em que normalmente o volume já é baixo, teve liquidez ainda mais reduzida na ausência das bolsas em Nova York, que não abriram em função de um feriado norte-americano. Nesse contexto, o dólar acabou servindo de parâmetro para o mercado de juros durante a sessão.
Os principais contratos de juros futuros fecharam com viés de alta, mas próximos dos ajustes da sexta-feira. Após atravessarem o dia em leve baixa, mas rondando os ajustes, as taxas passaram a exibir sinal positivo perto do término da etapa regular, na medida em que o dólar acelerava o avanço ante o real e batia as máximas. Mas a segunda-feira, dia em que normalmente o volume já é baixo, teve liquidez ainda mais reduzida na ausência das bolsas em Nova York, que não abriram em função de um feriado norte-americano. Nesse contexto, o dólar acabou servindo de parâmetro para o mercado de juros durante a sessão.
Ao término da negociação regular da BM&FBovespa, o contrato com vencimento em janeiro de 2018 (55.140 contratos) fechou em 12,54%, de 12,52% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 (57.700 contratos) encerrou na máxima de 11,96%, ante 11,92% no ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2021 (33.280 contratos) terminou em 11,93%, também na máxima, de 11,89%.
Enquanto os Estados Unidos celebravam o Dia do Trabalho, no Brasil a Polícia Federal deflagrou a Operação Greenfield, que investiga desvios de R$ 8 bilhões no Funcef, Postalis, Petros e Previ, e trouxe um pouco de cautela aos negócios.
A operação, que é um esforço conjunto da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mira dez casos que provocaram déficits bilionários nos fundos de pensão. Desses, oito estão relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações). Várias empresas são alvo de busca e apreensão, entre elas a Eldorado Brasil Celulose, controlada pela J&F, e Invepar.
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal em Brasília, destacou na decisão que deflagrou a Operação Greenfield que "os fatos investigados são muito graves", "semelhantes aos conhecidos superfaturamentos de obras públicas, no qual o valor de uma obra é superestimado a fim de justificar um pagamento a maior por parte do Poder Público ou dos Fundos de Pensão".
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