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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 08:24

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa, de olho em dado dos EUA

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (1), com os investidores mostrando-se cautelosos à espera de novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que podem ajudar a definir a perspectiva dos juros da maior economia do mundo.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (1), com os investidores mostrando-se cautelosos à espera de novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que podem ajudar a definir a perspectiva dos juros da maior economia do mundo.
Amanhã, os EUA divulgam o relatório de emprego de agosto, e o documento costuma ter forte influência nas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Nas últimas semanas, cresceu a especulação de que o Fed se prepara para voltar a elevar juros em algum momento deste ano, talvez até mesmo na reunião do fim de setembro.
Apenas o setor privado dos EUA criou 177 mil empregos em agosto, número que ficou bem próximo dos 180 mil postos de trabalho previstos por analistas, segundo dados publicados ontem pela ADP. O relatório previsto para amanhã incluirá também o desempenho do setor público.
O temor é que eventuais aumentos de juros nos EUA desviem recursos dos mercados emergentes da Ásia, embora analistas avaliem que os fundamentos econômicos da região ainda são fortes.
Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,72%, a 3.063,31 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,76%, a 2.017,46 pontos, após a publicação de dados mistos da atividade manufatureira.
O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial da China subiu 49,9 em julho para 50,4 em agosto, atingindo o maior nível em 22 meses e com a leitura acima de 50,0 indicando retomada da expansão na manufatura. Já o PMI industrial chinês divulgado pela Caixin Media em parceria com a Markit, que usa uma metodologia diferente, recuou de 50,6 em julho para 50,0 em agosto, sugerindo estagnação da atividade.
Em Hong Kong, porém, o Hang Seng reagiu ao PMI oficial chinês e subiu 0,81%, a 23.162,34 pontos. Outra exceção na Ásia foi o Nikkei, que avançou 0,23% em Tóquio, a 16.926,84 pontos, em meio à especulação sobre o Fed, que vem pressionando o iene ante o dólar e favorecendo ações de exportadoras e do setor financeiro no mercado japonês.
Entre bolsas asiáticas menores, o sul-coreano Kospi caiu 0,09% em Seul, a 2.032,72 pontos, enquanto o Taiex registrou queda de 0,75% em Taiwan, a 9.001,15 pontos, e o filipino PSEi cedeu 0,18%, a 7.773,31 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana caiu 0,3%, com o S&P/ASX 200 a 5.415,60 pontos, o menor nível desde 14 de julho. Como na sessão anterior, o mercado em Sydney foi pressionado por petrolíferas e mineradoras. Ontem, o petróleo negociado em Nova Iorque sofreu queda de cerca de 3,5%, em reação a um novo aumento nos estoques dos EUA.
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