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Eleições 2016

- Publicada em 08 de Agosto de 2016 às 02:31

Porto Alegre terá oito candidatos à prefeitura

Com o encerramento das convenções partidárias municipais que formalizaram os nomes para a disputa à prefeitura de Porto Alegre neste ano, oito candidatos concorrerão oficialmente. O prazo final para seu registro na Justiça Eleitoral expira daqui a exatamente uma semana e, no dia seguinte, 16 de agosto, a campanha começará oficialmente. Já o horário eleitoral gratuito se inicia em 26 de agosto.
Com o encerramento das convenções partidárias municipais que formalizaram os nomes para a disputa à prefeitura de Porto Alegre neste ano, oito candidatos concorrerão oficialmente. O prazo final para seu registro na Justiça Eleitoral expira daqui a exatamente uma semana e, no dia seguinte, 16 de agosto, a campanha começará oficialmente. Já o horário eleitoral gratuito se inicia em 26 de agosto.
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O primeiro nome a ser formalizado na corrida ao Paço Municipal foi o de Luciana Genro (PSOL), em convenção realizadas em 24 de julho. A desistência da Rede em se aliar com o PSOL resultou na definição do deputado estadual Pedro Ruas como seu vice. Também fazem parte da aliança o PCB e o PPL. A candidatura Fábio Ostermann (PSL), oriundo do Movimento Brasil Livre, foi oficializada em 27 de julho. Seu vice é o empresário da construção civil Alexis Efremides. Ambos concorrem em chapa pura, sem coligações.
Ex-prefeito, Raul Pont (PT) formalizou sua candidatura em 30 de julho. A única sigla aliada aos petistas no pleito deste ano é o PCdoB, que trouxe a vice Silvana Conti. A chapa atual resultou de uma mudança de planos: a deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB), que seria a cabeça de chapa do partido, abriu mão da disputa para se dedicar à maternidade e ao mandato parlamentar.
No dia 31, o PTB formalizou o deputado estadual Maurício Dziedricki. A aliança conta ainda com o PSC, PTdoB, SD, PRP e PR. Deste último vem o vice de Dziedricki, Coronel Bonete, que foi indicado pelo novo presidente estadual da sigla, o deputado federal Giovani Cherini. Expulso do PDT em maio, a entrada de Cherini frustrou as pretensões do presidente municipal do PR, Rodrigo Maroni, à prefeitura, pois o ex-pedetista vetou sua pré-candidatura.
Em convenção realizada em 4 de agosto, o PSDB concorrerá com o deputado federal Nelson Marchezan Júnior. Sua candidatura foi turbinada pela aliança com o PP, que nomeou como vice de Marchezan o advogado eleitoral Gustavo Paim. Como ambos os partidos estão entre os mais numerosos no Congresso Nacional, mesmo acompanhados dos pequenos PTC e PMB, a aliança será a segunda em tempo de TV. Neste sábado, a coligação ganhou mais um incremento, a adesão do PV, que havia lançado a candidatura de Marcello Chiodo à Capital, mas voltou atrás.
O PMDB também realizou seu encontro na quinta-feira passada, e possui a maior aliança entre os concorrentes. Com o atual vice-prefeito da Capital, Sebastião Melo (PMDB), concorre como vice a deputada estadual Juliana Brizola, defendida por intervenção do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A convenção municipal pedetista havia apontado Mauro Zacher para o posto, que foi posteriormente vetado por Lupi. A coligação conta ainda com DEM, PSD, PSB, PRB, PPS, Rede, PTN, PRB, PHS, PRTB, Pros, PSDC e PEN, abocanhando o maior tempo de TV entre os concorrentes.
Por fim, na sexta-feira, o PSTU formalizou a candidatura de Julio Flores que, em outros pleitos, já havia se aliado ao PSOL, mas neste ano optou pela chapa pura. A vice é Vera Rosane, ligada ao movimento negro e feminista da Capital.

Número de candidatos mantém a média da redemocratização

O número de oito candidatos à prefeitura de Porto Alegre pode parecer elevado em um primeiro momento e, eventualmente, prejudicial ao aprofundamento dos debates e à comparação de propostas durante a campanha eleitoral de 2016. Mas o fato é que está na média das corridas ao Paço Municipal. Em oito disputas desde a redemocratização, foram 69 nomes lançados à prefeitura da Capital. A média, portanto, é de 8,6 candidatos a cada eleição.
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Não por acaso, a edição com menos participantes na disputa foi em 1985 - ano que marca a abertura democrática, com o fim da ditadura militar -, quando existiam menos partidos. Cinco candidatos concorreram ao Paço Municipal: Alceu Collares (PDT), que foi eleito, Carrion Júnior (PMDB), Raul Pont (PT), Victor Faccioni (PDS) e Krieger de Mello (PTB).
O ano em que houve mais pulverização na disputa foi 1996, quando 12 chapas concorreram. O número poderia ter sido igualado ou até superado em 2016. Por fim, os partidos confirmaram oito candidatos, mas pouco tempo antes das convenções, cinco pré-candidatos anunciaram a desistência: Onyx Lorenzoni (DEM), Vieira da Cunha (PDT), Wambert di Lorenzo (Pros), Rodrigo Maroni (PR) e Marcello Chiodo (PV), que saiu do páreo no sábado. E, já no início do ano, uma figura de destaque nas últimas eleições, a deputada Manuela d'Ávila (PCdoB), informou que não entraria na disputa.
A eleição municipal mais recente, a de 2012, quando José Fortunati (PDT) venceu no primeiro turno, teve sete concorrentes.

Minirreforma traz alterações às campanhas de rua e de TV

As eleições municipais de 2016 terão muitas novidades e vão testar as campanhas dos candidatos. Entre as mudanças que estreiam nesta disputa está a proibição de doações por empresas. Agora, só vale pessoa física e, mesmo assim, com muito rigor na contabilização pelos comitês de campanha.
Para reforçar a informação, uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Rio Grande do Sul está percorrendo redações dos principais veículos de comunicação do Estado para apresentar dados que estarão disponíveis no site do órgão, desde as regras da eleição e estatísticas, ao acompanhamento de gastos.
Jônatas Costa, da Comunicação do TRE, e Marília Piantá, da Assessoria Técnica, estiveram no Jornal do Comércio na sexta-feira e destacaram que o tempo de campanha na TV será bem mais curto - 35 dias em vez de 45 dias -, além de restrições à propaganda de rua.
"A principal mudança é a proibição de doações de empresas. Na campanha nas ruas, não pode mais ter cavaletes, cartazes ou pintura em muros", advertiu Marília.
Na edição impressa, o JC está publicando nas segundas-feiras, de 1 de agosto a 19 de setembro, entrevistas especiais com cada um dos oito candidatos à Capital.