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Política

- Publicada em 01 de Agosto de 2016 às 13:18

Justiça decide soltar João Santana e Mônica Moura

Agência Brasil
A Justiça Federal concedeu hoje (1º) liberdade provisória ao publicitário João Santana e a Mônica Moura, mulher dele, presos em fevereiro durante a 23ª fase da Operação Lava Jato. A decisão da 13ª Vara Federal de Curitiba foi confirmada pelo advogado de defesa do casal, Fábio Tofic Simantob.
A Justiça Federal concedeu hoje (1º) liberdade provisória ao publicitário João Santana e a Mônica Moura, mulher dele, presos em fevereiro durante a 23ª fase da Operação Lava Jato. A decisão da 13ª Vara Federal de Curitiba foi confirmada pelo advogado de defesa do casal, Fábio Tofic Simantob.
"Depois que eles prestaram depoimento na semana passada, nós fizemos uma petição porque não fazia mais sentido mantê-los presos diante da postura deles perante a justiça", explicou Simantob. O advogado ressaltou, ainda, que o casal admitiu ter cometido alguns erros, mas não agiu em conivência com a corrupção em nenhum momento - o que teria sido confirmado no depoimento do engenheiro Swi Skornicki, representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels.
Com a decisão, Santana e Mônica devem ser soltos nas próximas horas. A prisão foi substituída por medidas cautelares alternativas: proibição de deixar o país, proibição de manter contatos com outros envolvidos na Operação Lava Jato, comparecimento a todos os atos do processo e pagamento de fiança correspondente aos valores já bloqueados nas contas-correntes do casal. O publicitário e a esposa seguem réus do processo.
Segundo as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), Santana e Mônica receberam, entre 2012 e 2014, US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht e US$ 4,5 milhões da Keppel Fels. O casal afirmou ao juiz federal Sérgio Moro, em depoimento na semana passada, que o valor recebido de Skornicki foi de caixa dois da campanha presidencial do PT em 2010.
Mônica Moura terá de pagar uma fiança dez vezes maior que a do marido, de R$ 28,7 milhões, e ficou proibida de participar de campanhas eleitorais no Brasil.
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