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Com tantas coisas a serem resolvidas na educação pública no RS e no País, vemos que o grande debate é sobre a tal "Escola sem partido". Escolas sem estrutura física, com obras que não saem do papel, com 11,6% das escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Sul sem biblioteca; 30% sem refeitório e 53% sem laboratório de ciências e a preocupação é qual? A "ideologia" do professor. Eu penso que se é para debater a respeito do professor o centro da discussão deveria ser sua remuneração (baixa) e não seu ponto de vista sobre X ou Y. Tentar proibi-lo de desenvolver o senso crítico dos seus alunos é jogar uma cortina de fumaça no que realmente deve ser discutido. Existem milhares de coisas que devem ser resolvidas antes para que esse assunto mereça a atenção que vem tendo. As instituições estão caindo aos pedaços, com problemas que vão da merenda sem qualidade à violência em seus portões, passando por professores que todo mês vivem a incerteza de não saber em quantas parcelas vão receber seu salário. A escola pública deve ser a prioridade absoluta, e garantir as duas melhorias deve estar na ordem do dia. Por que não colocado no centro do debate a "Escola sem merenda de qualidade?", ou, então, a "Escola sem segurança?" O momento é de unir o Rio Grande em defesa de uma escola pública de qualidade, que tenha discussão, opinião e debate. Mas que fundamentalmente seja uma escola com condições de preparar seus principais atores (os estudantes) para ingressar na universidade, ou, então, no mercado de trabalho.
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Com tantas coisas a serem resolvidas na educação pública no RS e no País, vemos que o grande debate é sobre a tal "Escola sem partido". Escolas sem estrutura física, com obras que não saem do papel, com 11,6% das escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Sul sem biblioteca; 30% sem refeitório e 53% sem laboratório de ciências e a preocupação é qual? A "ideologia" do professor. Eu penso que se é para debater a respeito do professor o centro da discussão deveria ser sua remuneração (baixa) e não seu ponto de vista sobre X ou Y. Tentar proibi-lo de desenvolver o senso crítico dos seus alunos é jogar uma cortina de fumaça no que realmente deve ser discutido. Existem milhares de coisas que devem ser resolvidas antes para que esse assunto mereça a atenção que vem tendo. As instituições estão caindo aos pedaços, com problemas que vão da merenda sem qualidade à violência em seus portões, passando por professores que todo mês vivem a incerteza de não saber em quantas parcelas vão receber seu salário. A escola pública deve ser a prioridade absoluta, e garantir as duas melhorias deve estar na ordem do dia. Por que não colocado no centro do debate a "Escola sem merenda de qualidade?", ou, então, a "Escola sem segurança?" O momento é de unir o Rio Grande em defesa de uma escola pública de qualidade, que tenha discussão, opinião e debate. Mas que fundamentalmente seja uma escola com condições de preparar seus principais atores (os estudantes) para ingressar na universidade, ou, então, no mercado de trabalho.