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Opinião

- Publicada em 24 de Agosto de 2016 às 17:58

Ordem do Dia da Educação

Com tantas coisas a serem resolvidas na educação pública no RS e no País, vemos que o grande debate é sobre a tal "Escola sem partido". Escolas sem estrutura física, com obras que não saem do papel, com 11,6% das escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Sul sem biblioteca; 30% sem refeitório e 53% sem laboratório de ciências e a preocupação é qual? A "ideologia" do professor. Eu penso que se é para debater a respeito do professor o centro da discussão deveria ser sua remuneração (baixa) e não seu ponto de vista sobre X ou Y. Tentar proibi-lo de desenvolver o senso crítico dos seus alunos é jogar uma cortina de fumaça no que realmente deve ser discutido. Existem milhares de coisas que devem ser resolvidas antes para que esse assunto mereça a atenção que vem tendo. As instituições estão caindo aos pedaços, com problemas que vão da merenda sem qualidade à violência em seus portões, passando por professores que todo mês vivem a incerteza de não saber em quantas parcelas vão receber seu salário. A escola pública deve ser a prioridade absoluta, e garantir as duas melhorias deve estar na ordem do dia. Por que não colocado no centro do debate a "Escola sem merenda de qualidade?", ou, então, a "Escola sem segurança?" O momento é de unir o Rio Grande em defesa de uma escola pública de qualidade, que tenha discussão, opinião e debate. Mas que fundamentalmente seja uma escola com condições de preparar seus principais atores (os estudantes) para ingressar na universidade, ou, então, no mercado de trabalho.
Com tantas coisas a serem resolvidas na educação pública no RS e no País, vemos que o grande debate é sobre a tal "Escola sem partido". Escolas sem estrutura física, com obras que não saem do papel, com 11,6% das escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Sul sem biblioteca; 30% sem refeitório e 53% sem laboratório de ciências e a preocupação é qual? A "ideologia" do professor. Eu penso que se é para debater a respeito do professor o centro da discussão deveria ser sua remuneração (baixa) e não seu ponto de vista sobre X ou Y. Tentar proibi-lo de desenvolver o senso crítico dos seus alunos é jogar uma cortina de fumaça no que realmente deve ser discutido. Existem milhares de coisas que devem ser resolvidas antes para que esse assunto mereça a atenção que vem tendo. As instituições estão caindo aos pedaços, com problemas que vão da merenda sem qualidade à violência em seus portões, passando por professores que todo mês vivem a incerteza de não saber em quantas parcelas vão receber seu salário. A escola pública deve ser a prioridade absoluta, e garantir as duas melhorias deve estar na ordem do dia. Por que não colocado no centro do debate a "Escola sem merenda de qualidade?", ou, então, a "Escola sem segurança?" O momento é de unir o Rio Grande em defesa de uma escola pública de qualidade, que tenha discussão, opinião e debate. Mas que fundamentalmente seja uma escola com condições de preparar seus principais atores (os estudantes) para ingressar na universidade, ou, então, no mercado de trabalho.
Presidente da União Gaúcha dos Estudantes/UGES
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