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Opinião

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 17:28

Melhor legado é o esporte e a educação dos jovens

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deixaram, sim, um grande legado para o Brasil: o esporte complementa a educação. Aliás, esportes, principalmente para adolescentes, é algo praticamente indispensável para uma boa educação, além dos estudos curriculares.
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deixaram, sim, um grande legado para o Brasil: o esporte complementa a educação. Aliás, esportes, principalmente para adolescentes, é algo praticamente indispensável para uma boa educação, além dos estudos curriculares.
Trazer a Olimpíada para o Brasil, com uma divulgação maciça na mídia, com certeza despertou o entusiasmo em milhares de crianças brasileiras em seguirem praticando uma modalidade olímpica. E não apenas jogos coletivos que tanto apreciamos, começando pelo futebol, terão, a partir de agora, a atenção da juventude. Outros ramos receberão simpatizantes, os quais, em breve ou em outras Olimpíadas, estarão bem representando o País.
Na Rio 2016, o Brasil teve a melhor colocação na história das Olimpíadas, com 19 medalhas conquistadas por 49 atletas.
Através do esporte, os pré-adolescentes e adolescentes aprendem a disciplina, o trabalho em equipe, a competição com regras, a vencer e a perder. A mandar e a ser mandados, pois quem não sabe obedecer jamais saberá comandar.
Pelo pessimismo que reinava antes dos Jogos Olímpicos, incluindo até mesmo piadas de mau gosto no Brasil e no exterior, alcançamos um grau muito bom pelo que mostramos ao mundo.
Tivemos problemas, a gestão de algumas obras deixou a desejar, com acusações de superfaturamento, algo a ser apurado. Mas, globalmente, a organização funcionou, até mesmo na segurança.
Esporte é saúde, forja cidadãos conscientes do esforço e da disciplina e os prepara, literalmente, para os inevitáveis embates da vida que acontecem com todos nós. Agora, a maioria de imprensa internacional avalia o evento como bem-sucedido e diz que o Rio ficará com um legado importante, apesar dos gastos com a estrutura esportiva.
Em meio a tantos problemas socioeconômicos, financeiros e políticos, o Brasil fez uma pausa para relembrar o que tem de bom, a música, a miscigenação, o bem receber e a espontaneidade da alegria.
Tom McGowan, comentarista da rede de TV CNN, afirmou que a festa de encerramento foi uma noite para o Rio comemorar. Era tudo o que o Brasil queria, desde o lançamento da candidatura do Rio de Janeiro para sediar o maior evento esportivo do planeta, ainda no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando foi confirmada a escolha do Rio para os Jogos de 2016.
Foram 10,5 mil atletas de 205 países, além de uma delegação de refugiados que competiram em 306 provas de 42 diferentes esportes, com 500 mil espectadores assistindo às dezenas de competições. O Wall Street Journal, de Nova Iorque, publicou que o Brasil se despediu da Olimpíada orgulhoso e aliviado. Para a maioria dos brasileiros, foi bonito ver o que foi feito, pois o Brasil gostou do que viu nestes Jogos Olímpicos.
Depois de duas semanas desafiadoras, fechando dois anos de más notícias, o País estava pronto neste domingo, finalmente, para ter um pouco de autocongratulação.
Para o francês Libération, os jogos terminaram com um balanço positivo. "Prometeram-nos os jogos mais bagunçados da história. Mas nada disso: transportes bons e que fluíam, locais de provas prontos, condições de alojamento elogiadas pelos atletas", avaliou o influente jornal francês, que arrematou: "Obrigada, Rio. A gente reclamou muito, mas estava bom".
E 279 atletas nacionais estão preparados para os Jogos Paralímpicos, que começam em setembro. Que venha outro sucesso.
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