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Opinião

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 17:46

Mais rigor para combater o abigeato

Em meio à crise, o setor agropecuário é um dos responsáveis por segurar os números da economia. Estruturado em jornadas de trabalho que vão do amanhecer ao pôr do sol, o agronegócio tem suportado as intempéries climáticas, o aumento dos insumos e o afugentar de muitas famílias do campo.
Em meio à crise, o setor agropecuário é um dos responsáveis por segurar os números da economia. Estruturado em jornadas de trabalho que vão do amanhecer ao pôr do sol, o agronegócio tem suportado as intempéries climáticas, o aumento dos insumos e o afugentar de muitas famílias do campo.
Comum nas regiões de Fronteira, o abigeato não é mais exclusividade e já se estendeu às demais localidades do Estado. Onde há pecuária, existem relatos tristes de criadores que tiveram seus animais furtados ou abatidos dentro da propriedade. Além do prejuízo do abigeato, os criadores precisam contabilizar perdas decorrentes dos produtos que não serão comercializados e as avarias inerentes ao potencial genético que seria utilizado no melhoramento dos rebanhos.
Assim como qualquer empresa, os residentes rurais também têm compromissos a honrar no final do mês, seja com a manutenção das condições de trabalho, com a remuneração dos empregados ou com o sustento da família.
Conquistado através de muito esforço, o patrimônio dos produtores deve ser protegido de bandidos que, conhecendo as deficiências do nosso sistema, se organizam em cadeias criminosas e conseguem burlar a fiscalização para transportar a carne abatida ou entregar os animais vivos em matadouros clandestinos, lesando os criadores e comprometendo a saúde pública.
A indignação dos nossos pecuaristas é procedente e não deve ser aceita com passividade pelas autoridades. A Lei 13.330/2016, sancionada pelo presidente interino Michel Temer (PMDB), tipifica o abigeato como furto qualificado no Código Penal e endurece as penas para os abigeatários, que só no Rio Grande do Sul respondem por 20% da matança ilegal de animais. É inaceitável que a criminalidade adentre as porteiras das propriedades rurais, lugar de homens e mulheres que trabalham incansavelmente para abastecer nosso País.
Deputado federal (PP)
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