Os bancários farão assembleias gerais amanhã, às 19h, para debater a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Nas reuniões, os funcionários discutirão sobre a possibilidade de aderir à greve a partir do dia 6 de setembro. Se aprovada, a paralisação será organizada em uma nova assembleia, prevista para o dia 5.
A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) publicou edital único ontem convocando as assembleias. Os bancários não ficaram satisfeitos com a proposta da Fenaban, que ofereceu reajuste salarial de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. O reajuste proposto está abaixo da inflação acumulada no período, de 9,55%. Além disso, as regras para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) se manteriam.
Segundo o presidente do SindBancários, Everton Gimenis, os bancos "só falam em crise, mas foi um dos poucos setores da economia que tiveram lucros". Para ele, não há motivos para deixar de atender às demandas da categoria.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 14,78% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PRL definida em três salários mais R$ 8.317,90, piso salarial estabelecido em R$ 3.940,24 e vales alimentação e refeição de R$ 880,00 mensais.