Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 00:04

Colégio Paula Soares segue com salas de aula interditadas

Igor Natusch
Uma das mais tradicionais instituições de ensino de Porto Alegre, o Colégio Estadual Paula Soares ficará com parte das salas de aula interditadas até segunda ordem. Por recomendação do Corpo de Bombeiros, o último andar do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, seguirá sem atividades e com a energia elétrica cortada até a conclusão de obras estruturais, ainda sem data para ocorrer.
Uma das mais tradicionais instituições de ensino de Porto Alegre, o Colégio Estadual Paula Soares ficará com parte das salas de aula interditadas até segunda ordem. Por recomendação do Corpo de Bombeiros, o último andar do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, seguirá sem atividades e com a energia elétrica cortada até a conclusão de obras estruturais, ainda sem data para ocorrer.
O andar abrigava sete salas de aula e já estava com a utilização comprometida desde o final de julho, quando uma ventania derrubou parte do teto. A decisão de manter a interdição veio após a análise de um laudo elaborado por engenheiros e arquitetos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc). As aulas no Paula Soares ficaram suspensas durante dois dias, enquanto era feita uma avaliação das condições estruturais e elétricas do edifício.
Alunos, pais e professores reclamam de frequentes alagamentos em salas de aula e corredores, causados por vazamentos e infiltrações. Existem buracos no chão e no teto de salas, e há relatos de choques elétricos nos corrimãos de escadas. O prédio também está pendente de um Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio.
De acordo com a Seduc, foi oferecida à direção do Paula Soares a possibilidade de realocar temporariamente parte dos alunos para outras instituições de ensino próximas. A medida foi temporariamente descartada pela administração da escola. Os resultados do laudo serão agregados a um projeto de reformas estruturais no edifício, que a Seduc garante já estar em tramitação. Não há, no entanto, previsão de quando as obras terão início.
Para viabilizar as obras, cogita-se também um "rodízio" das turmas dentro do prédio, ocupando salas em determinado setor enquanto o outro passar por intervenções. Laboratórios e salas hoje destinados a professores e funcionários podem ser utilizados nesse caso.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO