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Esportes

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 22:22

Marlone brilha, Corinthians bate Vitória de virada e volta ao G4 do Brasileirão

Agência Estado
Marlone estava encostado no Corinthians. Decepção no começo da temporada, seria utilizado como moeda de troca pela diretoria para a contratação de um centroavante. Foi oferecido para muitos clubes, mas não houve acordo. Ele continuou trabalhando e, com a chegada de Cristóvão Borges, com quem trabalhou no Vasco, viu suas esperanças se renovarem. Nesta segunda-feira, no Itaquerão, ele garantiu um triunfo que parecia improvável diante do atrevido Vitória, de virada, por 2 a 1, e recolocou o time no G4 do Brasileirão, agora em terceiro lugar, com 37 pontos.
Marlone estava encostado no Corinthians. Decepção no começo da temporada, seria utilizado como moeda de troca pela diretoria para a contratação de um centroavante. Foi oferecido para muitos clubes, mas não houve acordo. Ele continuou trabalhando e, com a chegada de Cristóvão Borges, com quem trabalhou no Vasco, viu suas esperanças se renovarem. Nesta segunda-feira, no Itaquerão, ele garantiu um triunfo que parecia improvável diante do atrevido Vitória, de virada, por 2 a 1, e recolocou o time no G4 do Brasileirão, agora em terceiro lugar, com 37 pontos.
Marlone, nome pedido pelos torcedores nas últimas partidas, entrou no intervalo, no lugar de Romero - o time perdia por 1 a 0 - e com cinco minutos em campo igualou o marcador num golaço. Aos 26, participou do lance da virada. Sua entrada incendiou a partida e, num dia em que o time não foi brilhante (já está virando rotina o futebol burocrático), ele garantiu a festa dos torcedores após três empates seguidos em casa.
Pior para quem não quis ir no Itaquerão - apenas 20.207 pagantes (o menor público no estádio em jogos do Corinthians, superando os 22.029 diante da Ponte Preta, em março) - e perdeu uma noite mágica do camisa 8. Será que Cristóvão vai ter coragem de barrar seu herói no sábado diante da Ponte Preta? É bem provável que terá novamente de mudar o esquema.
Nesta segunda, mais uma vez o técnico Cristóvão Borges mexeu na escalação. A meta era acabar com as "oscilações", segundo explicou. Rodriguinho ganhou a vaga de Giovanni Augusto no meio, e na frente Guilherme virou um falso 9 na vaga de André. O atacante ficaria no banco, mas viajou para Portugal para fechar sua transferência ao Sporting. Os portugueses vão pagar R$ 7 milhões ao alvinegro pelo atacante e "perdoar" a dívida de Elias. Este valor será investido na contratação de Gustavo, centroavante do Criciúma.
Após três empates seguidos em casa (1 a 1 com São Paulo, Figueirense e Cruzeiro), a obrigação da vitória diante de rival na zona de rebaixamento e valendo vaga no G4 deixou os corintianos um pouco nervosos no começo do jogo. Apesar da disposição e das tramas boas, o passe final acabava com as jogadas. Foram necessários 15 minutos para o primeiro susto aos baianos. Uma arrancada da defesa com troca de passes de primeira terminou com chute do convocado Fagner raspando a trave.
Ao menos a defesa não dava brechas para o rápido Marinho e o perigoso Kieza. Eles apostavam na velocidade, porém não ameaçavam Cássio.
A torcida então acordou. E com o grito cada vez mais forte dos corintianos na Arena após minutos de domínio de bola do Vitória, o Corinthians resolveu pisar no acelerador. E por pouco não tirou o zero do placar com Rodriguinho. A aposta de Cristóvão driblou Kanu e chutou na trave aos 27 minutos. Logo depois Bruno Henrique chutou por cima. Uendel, então, tirou o grito de gol da galera. Mas o chute foi desviado pelo goleiro e a bola morreu na rede pelo lado de fora.
Virou jogo de ataque contra defesa. Enfim o Corinthians dominava apertava, sufocava. Faltava o capricho na finalização. Até surgir um bicão para frente de Kanu aos 43 que virou lançamento. A bola chegou a Marinho, que chutou forte para trás e Yago, para o lado errado, desesperado, anotou contra. Abalado, Yago correu para o vestiário. Tinha o peso da derrota parcial nas costas, apesar do respaldo dos companheiros.
Atrás do marcador, Cristóvão mudou o time no vestiário, tirando um atacante, Romero, e optando por um meia, Marlone. Estranho e que deu muito certo. O camisa 8, logo aos 5 minutos, recebeu de Elias, passou pelo marcador e soltou uma pancada para empatar.
Hora de pressionar? Que nada, o Vitória é quem perdeu a chance do segundo logo depois de sofrer a igualdade. Marinho deixou a defesa na saudade e bateu forte, imitando o primeiro gol. Desta vez, contudo, Yago não desviou e Vander perdeu gol feito. Não fez... Levou a virada.
E não é que Cristóvão provou ter estrela. Bastante questionado por suas substituições em empates recentes na arena, ele viu Marlone mudar o rumo de um tropeço que parecia certo. O meia deu passe açucarado para Uendel cruzar no peito de Marquinhos Gabriel: 2 a 1 aos 26 do segundo tempo.
Na frente, era hora de o alvinegro segurar o importante triunfo. E foi o que aconteceu. Cássio não passou mais sustos e em contragolpes o time poderia aliviar a pressão dos minutos finais. Mas exagerou no preciosismo. Festejou, contudo, os três pontos suados e a terceira colocação na tabela.
Já o Vitória seguiu estacionado na 17ª posição, com 23 pontos, e continua encabeçando a zona de rebaixamento. O resultado desta noite de segunda-feira acabou sendo bom para Internacional e Cruzeiro, que têm os mesmos 23 pontos da equipe baiana e ocupam respectivamente a 15ª e 16ª colocações.
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