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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2016 às 09:41

Operação investiga fraude em falsificação de fertilizantes em 25 cidades gaúchas

Grupos misturavam outros produtos aos fertilizantes, para aumentar o produto original

Grupos misturavam outros produtos aos fertilizantes, para aumentar o produto original


MPRS/Divulgação/JC
Uma operação investiga nesta terça-feira (30) dois grupos envolvidos em fraude de adulteração e falsificação de adubos e fertilizantes. A Operação NPK cumpre 36 mandados de busca e apreensão em 27 cidades – 25 no Rio Grande do Sul, uma no Paraná e outra em Santa Catarina. São investigados os crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, estelionato, bem como crime contra as relações de consumo. São cumpridos, também, dez mandados de busca e apreensão de caminhões, veículos e implementos agrícolas, bens adquiridos com dinheiro obtido com os crimes.
Uma operação investiga nesta terça-feira (30) dois grupos envolvidos em fraude de adulteração e falsificação de adubos e fertilizantes. A Operação NPK cumpre 36 mandados de busca e apreensão em 27 cidades – 25 no Rio Grande do Sul, uma no Paraná e outra em Santa Catarina. São investigados os crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e ocultação de bens, estelionato, bem como crime contra as relações de consumo. São cumpridos, também, dez mandados de busca e apreensão de caminhões, veículos e implementos agrícolas, bens adquiridos com dinheiro obtido com os crimes.
A investigação iniciou a partir de informações encaminhadas pela Ouvidoria-Geral da Assembleia Legislativa. Conforme a apuração, um dos grupos tem base de atuação em Colinas; o outro, em Lajeado e Arroio do Meio. Os grupos são responsáveis por crimes que lesavam milhares de produtores rurais, enganados ao comprarem adubo para suas lavouras. 
A fraude consistia na mistura de outros produtos a fertilizantes que eram comprados de forma regular ou irregular, fazendo com que houvesse um aumento do produto original. Os investigados acondicionavam o adubo em sacos com marcas comerciais conhecidas ou com a respectiva etiqueta de classificação (NPK), que não correspondia à realidade do produto. Dessa forma, o produtor rural pagava o preço de mercado por um produto adulterado ou mesmo falsificado.
Segundo a Chefe da Divisão de Defesa da Superintendência Federal do Ministério Agricultura, Ana Stepan, as empresas registradas no Ministério da Agricultura não estão envolvidas no esquema fraudulento, ou seja, suas marcas comerciais foram utilizadas indevidamente pelos fraudadores.
Os mandados são cumpridos nos municípios de Arroio do Meio, Bento Gonçalves, Cambará do Sul, Candelária, Carazinho, Chiapeta, Colinas, Estrela, Flores da Cunha, Gaurama, Ibirapuitã, Júlio de Castilho, Lajeado, Panambi, Pareci Novo, Planalto, Rio Pardo, Saldanha Marinho, Santa Cruz do Sul, São Gabriel, São Luiz Gonzaga, São Nicolau, São Pedro das Missões, São Sebastião do Caí e Venâncio Aires, bem como em Colombo (Paraná) e Correia Pinto (Santa Catarina).
A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Região Metropolitana e Taquari e o Sistema Integrado de Investigação Criminal (Siscrim), com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Brigada Militar.
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