Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2016 às 21:19

Mercado reavalia chance de aumento de juros e bolsas de Nova Iorque fecham em alta

Estadão Conteúdo
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta segunda-feira (29), trazendo de volta uma boa parte do que haviam perdido na semana passada, uma vez que o mercado tem repensado na real possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) elevar os juros em setembro, após declarações da presidente, Janet Yellen, e de seu vice, Stanley Fischer, na sexta-feira (26). Além disso, indicadores positivos também contribuíram para o apetite ao risco.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta segunda-feira (29), trazendo de volta uma boa parte do que haviam perdido na semana passada, uma vez que o mercado tem repensado na real possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) elevar os juros em setembro, após declarações da presidente, Janet Yellen, e de seu vice, Stanley Fischer, na sexta-feira (26). Além disso, indicadores positivos também contribuíram para o apetite ao risco.
O índice Dow Jones terminou em alta de 0,58%, aos 18.502,99 pontos; Nasdaq ganhou 0,26%, aos 5.232,33 pontos e S&P 500 avançou 0,52%, aos 2.180,38 pontos. Analistas apontam que, no fim, a visão positiva de Yellen sobre a economia é que prevaleceu e animou os investidores.
Apesar de o mercado avaliar que o Fed não deve ser capaz de elevar os juros em setembro, a perspectiva que uma alta virá em dezembro é quase dada como certa, levando as ações do setor financeiro a fecharem com alta superior a 1%. Além disso, os papéis da 3M e da IBM foram os grandes destaques de altas.
Na sessão desta segunda, os mercados ainda repercutiram o discurso de Yellen e de outros dirigentes do Fed feitas durante o simpósio anual em Jackson Hole. Juntas, as falas de Yellen e de outros, em especial do vice do Fed, Stanley Fischer, deram um tom mais "hawkish" (favorável a um aumento de juros) para a comunicação da autoridade monetária, sugerindo a possibilidade de "até duas altas" neste ano.
No entanto, uma releitura do cenário levou os investidores a ficarem mais céticos de que um aumento de juros possa acontecer já na reunião de setembro, que ocorre nos dias 20 e 21, o que ajudou as bolsas a arrancarem ganhos.
O movimento ficou visível nos futuros dos Fed funds. Segundo dados compilados pelo CME Group, as apostas de uma elevação de juros na reunião de setembro caíram de 33% para 21% no período, ao passo que as chances de uma elevação em dezembro passaram de 59,1% para 51,7%.
Além disso, hoje começaram a sair indicadores importantes da economia dos EUA. O consumo nos Estados Unidos subiu pelo quarto mês consecutivo em julho, sinalizando que a economia americana pode estar ganhando força.
Os gastos com consumo tiveram alta de 0,3% entre junho e julho, feitos os ajustes sazonais, enquanto a renda pessoal aumentou 0,4% no mesmo período, de acordo com dados divulgados pelo Departamento do Comércio do país.
Os números ficaram em linha com as previsões dos analistas consultados pelo Wall Street Journal. Os dados de junho foram revisados para cima. Os gastos com consumo avançaram 0,5% na comparação com maio (ante +0,4% anteriormente informado), enquanto a renda pessoal subiu 0,3% no mesmo intervalo (de +0,2% na leitura anterior).
Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) ficou estável em julho na comparação com o mês anterior e teve crescimento de 0,8% na comparação anual.
O núcleo do índice, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve alta de 0,1% no mês em julho, como previsto pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, e subiu 1,6% na comparação com julho do ano passado. O PCE é a medida preferida de inflação do Federal Reserve, o banco central norte-americano. A meta do Fed é de inflação de 2,0% ao ano.
Agora, o mercado segue atento para dados da confiança do consumidor, que saem nesta terça-feira (30), e para o relatório de emprego (payroll), na Sexta-feira (2) - que podem sinalizar ou não para um aperto monetário no curto prazo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO