Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Agosto de 2016 às 20:44

Dólar fecha em leve alta, após mercado reduzir apostas de aumento de juros

Agência Estado
Após ter subido com força durante a manhã, o dólar reduziu os ganhos ao longo da tarde e fechou em leve alta nesta segunda-feira (29), uma vez que os investidores frearam suas apostas sobre um aumento de juros nos EUA nos próximos meses. O índice do dólar WSJ, que mede a moeda dos EUA contra outras 16, terminou em alta de 0,1%, a 86,54 depois de ter avançado 0,4% no início da sessão.
Após ter subido com força durante a manhã, o dólar reduziu os ganhos ao longo da tarde e fechou em leve alta nesta segunda-feira (29), uma vez que os investidores frearam suas apostas sobre um aumento de juros nos EUA nos próximos meses. O índice do dólar WSJ, que mede a moeda dos EUA contra outras 16, terminou em alta de 0,1%, a 86,54 depois de ter avançado 0,4% no início da sessão.
Na sexta-feira, dia 26, a presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Janet Yellen, sinalizou uma crescente convicção de que o banco central vai aumentar as taxas de juro de curto prazo em breve. Enquanto isso, o vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, assinalou em uma entrevista na televisão que o Fed poderia elevar os juros já no próximo mês.
Os comentários "hawkish" (favoráveis ao aumento de juros) inicialmente alimentaram as apostas de que o Fed vai aumentar as taxas em sua reunião de setembro. Mas os investidores, que têm sido céticos sobre os planos do Fed de elevar as taxas este ano, reavaliaram essa interpretação e resolveram não se comprometer com uma alta em setembro. Taxas mais elevadas normalmente impulsionam o dólar, tornando ativos em dólar mais atraentes.
O movimento ficou visível nos futuros dos Fed funds. Segundo dados compilados pelo CME Group, as apostas de uma elevação de juros na reunião de setembro caíram de 33% para 21% no período, ao passo que as chances de uma elevação em dezembro passaram de 59,1% para 51,7%.
O próximo teste para uma subida do dólar virá na sexta-feira, dia 2, quando o Departamento do Trabalho divulga o relatório de emprego dos EUA. As autoridades do Fed têm acompanhado de perto as métricas chaves como emprego e inflação para decidirem quando deverão elevar as taxas de juros.
Nesta segunda-feira, o Departamento de Comércio informou que os gastos do consumidor subiram pelo quarto mês consecutivo em julho, um sinal de que o consumo pode continuar a conduzir o crescimento econômico dos EUA.
Por outro lado, o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), medida de inflação preferida do Fed, ficou estável em julho na comparação com o mês anterior e teve crescimento de 0,8% na comparação anual.
Ainda assim, o dólar subiu contra algumas moedas de mercados emergentes. O dólar avançou 0,2% em relação ao peso mexicano e 0,3% em relação ao rand sul-africano. No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava para 101,92 ienes, de 101,81 ienes no fim da tarde de 6ª feira. O euro recuava para US$ 1,1188, de US$ 1,1199 e a libra caía para US$ 1,3104, de US$ 1,3134.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO