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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 19:18

Corte de empregos formais perde ritmo em julho no Rio Grande do Sul e País

Saldo entre admissões e demissões em julho ainda foi negativo

Saldo entre admissões e demissões em julho ainda foi negativo


FREDY VIEIRA/JC
O Rio Grande do Sul teve redução de 0,47% no fluxo de vagas com carteira de trabalho em julho frente a junho, foi a maior redução percentual entre as unidades da federação. O saldo foi negativo em 12,2 mil postos, pois foram 75.082 admissões e 87.248 demissões no mês.
O Rio Grande do Sul teve redução de 0,47% no fluxo de vagas com carteira de trabalho em julho frente a junho, foi a maior redução percentual entre as unidades da federação. O saldo foi negativo em 12,2 mil postos, pois foram 75.082 admissões e 87.248 demissões no mês.
Mas frente ao mesmo mês de 2015 há claramente uma perda no ritmo de cortes de vagas. Em julho de 2015, o saldo negativo havia sido de 17.818, recuo de 0,67% frente a junho de 2015. 
No País, o mercado somou 1.168.011 vagas novas ante 1.262.735 demissões, com perda de 94.724 postos, 0,24% de redução em relação a junho. 
No balanço de janeiro a julho deste ano com ajuste, o Rio Grande do Sul teve 638.693 admissões e 664.584 demissões, corte de 25.891 postos, número 1% menor que o fluxo do primeiros sete meses de 2015. Em 12 meses, o quadro aponta 1.061.810 contratações com carteira e 1.152.939 dispensas, um total de 91.129 empregos eliminados (-3,42%).
Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Ministério do Trabalho, mostram ainda que o País perdeu 94.724 postos com carteira, queda de 0,24% em relação ao estoque do mês anterior.
A perda foi bem menor que o registrado em julho do ano passado, quando o corte foi de 157.905 vagas. Em junho, a retração foi de 0,23% (-92.032 vagas) em comparação ao estoque de maio. A queda foi bem menor que junho de 2015, quando houve o fechamento de 111.199 vagas formais.
O ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira, avaliou que a desaceleração demonstra uma recuperação gradual da economia. “Estamos perdendo menos vagas e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre”, aposta Niogueira.
O Caged apontou que 39.068.534 trabalhadores tinham carteira de trabalho assinada em julho. O acumulado do ano registra uma redução de 1,57%, com perda de 623.520 postos. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.706.459 postos, -4,18% frente aos 12 meses anteriores.
Agricultura puxou o saldo positivo em julho, com alta de 0,26% em relação ao mês anterior, e a Administração Pública teve avanço quase constante (0,03%). Serviços (-40.1470 postos ou -0,24%), Construção Civil (-27.718 postos ou -1,09%), Comércio (-16.286 postos ou -0,18%) e Indústria de Transformação (-13.298 postos ou -0,18%) contribuíram para os números negativos.
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