Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

consumo

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 17:57

Recessão aumenta interesse dos consumidores por atacarejo

Recessão em alta, o índice de confiança do consumidor - medido pela Nielsen há 11 anos - nunca esteve tão ruim, e está mais difícil do que nunca fazer o dinheiro chegar até o final do mês. Em um cenário como esse, as pessoas estão buscando canais de compras que possam oferecer o melhor custo-benefício, e o atacarejo aparece como uma forte tendência, aponta o gerente de atendimento ao varejo da Nielsen, Wagner Picolli. Esse formato oferece três modelos de venda: corporativa, para o transformador (que compra a salsicha, por exemplo, para fazer algum produto e comercializar) e também para o consumidor final. São players como Atacadão, Makro, Sam's Club e Comercial Zaffari.
Recessão em alta, o índice de confiança do consumidor - medido pela Nielsen há 11 anos - nunca esteve tão ruim, e está mais difícil do que nunca fazer o dinheiro chegar até o final do mês. Em um cenário como esse, as pessoas estão buscando canais de compras que possam oferecer o melhor custo-benefício, e o atacarejo aparece como uma forte tendência, aponta o gerente de atendimento ao varejo da Nielsen, Wagner Picolli. Esse formato oferece três modelos de venda: corporativa, para o transformador (que compra a salsicha, por exemplo, para fazer algum produto e comercializar) e também para o consumidor final. São players como Atacadão, Makro, Sam's Club e Comercial Zaffari.
É um canal em que as pessoas abrem mão da conveniência e dos serviços geralmente oferecidos pelos supermercados tradicionais para pagar menos. "Nesse modelo é possível ter uma economia de 12% e comprar 9% mais itens. A perspectiva é que os consumidores se abasteçam cada vez mais nesse perfil de estabelecimento e usem o supermercado para compras de reposição", projeta. Ele foi um dos palestrantes da Expoagas 2016.
Picolli alerta que os supermercadistas precisam estar atentos para esse cenário e também para as peculiaridades de cada região. Enquanto no resto do País os consumidores estão abandonando as suas marcas preferidas e focando nos produtos de menor custo, nos estados do Sul, as pessoas não costumam abrir mão das suas favoritas. "Aqui no Sul, as pessoas se mantêm fiéis, mas não querem pagar mais. Isso mostra que fabricantes e varejistas precisam ajustar o mix, apostando em embalagens menores ou mais econômicas para que os seus clientes consigam se manter na sua marca preferida", explica.
 

Empreender é alternativa para absorção de mão de obra qualificada

Gehringer vê cenário com mercado de trabalho saturado

Gehringer vê cenário com mercado de trabalho saturado


JONATHAN HECKLER/JC
As pessoas crescem ouvindo dos seus pais que precisam se preparar - fazendo faculdades e cursos de especialização - para conseguir um bom emprego. Depois que estão no mercado, trabalham incessantemente para serem promovidas e conseguir um salário mais alto. Tem sido assim há muito tempo, mais precisamente, durante todo o século 20, período em que o fenômeno do emprego, da carteira assinada, das férias e do 13º se consolidou.
Mas, isso tem um fim, e ele está próximo, aposta Max Gehringer, administrador de empresas e autor de diversos livros. "As companhias, especialmente as indústrias, precisam de menos gente hoje em dia para conseguir a mesma produção. Não tem vaga para todo mundo e os salários diminuíram", observa.
Para ele, o empreendedorismo é uma alternativa importante e é um alento perceber o interesse dos jovens, bem como das universidades, que estão oferecendo disciplinas e cursos voltados.
Leia mais sobre a Expoagas em caderno nesta edição