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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 08:39

Petróleo opera em queda, após avanço recente e em dia de estoques nos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (17), após uma série de avanços nos últimos dias, gerados pela esperança de que possa haver um acordo para limitar a produção. Além disso, investidores esperam os números oficiais mais recentes de estoques semanais dos Estados Unidos, que saem às 11h30min (de Brasília).
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quarta-feira (17), após uma série de avanços nos últimos dias, gerados pela esperança de que possa haver um acordo para limitar a produção. Além disso, investidores esperam os números oficiais mais recentes de estoques semanais dos Estados Unidos, que saem às 11h30min (de Brasília).
Às 7h45min, o petróleo WTI para setembro caía 0,92%, a US$ 46,15 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuava 0,93%, a US$ 48,77 o barril, na ICE, em Londres, com realização de lucros após as altas recentes.
Os preços do petróleo avançaram em agosto, primeiro diante da surpreendente queda nos estoques de gasolina dos EUA, no início do mês. Além disso, influíram notícias sobre os planos para uma reunião informal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em setembro, o que voltou a gerar expectativa de que o cartel possa concordar sobre limites na produção.
Os preços receberam outro impulso diante de notícias de que a Rússia, importante produtora, planejava se reunir com a Opep em outubro, o que também reforça a expectativa por um acordo coletivo para limitar a oferta. "Os defensores de um rali sustentado nos preços acreditam firmemente em algum tipo de acordo entre os produtores da Opep, possivelmente junto com países de fora do grupo", afirmou a corretora PVM em nota.
Em abril, porém, a Opep não conseguiu chegar a qualquer acordo durante uma reunião em Doha sobre o mesmo tema, o que gera cautela. Analistas dizem que é improvável que o Irã esteja disposto a limitar sua produção no momento em que ainda atua para recuperar os níveis de produção de antes das sanções internacionais contra ele.
Na terça-feira, a imprensa oficial iraniana disse que o país provavelmente não estaria produzindo nos níveis anteriores às sanções - entre 4 milhões e 4,2 milhões de barris por dia - no momento em que as conversas ocorrerem, entre 26 e 28 de setembro, e que uma decisão não foi tomada sobre a participação ou não de Teerã no encontro.
Arábia Saudita e seus vizinhos árabes já disseram várias vezes antes que um acordo do tipo precisa da participação do Irã. Além disso, países como Líbia e Nigéria, cuja produção é afetada por disputas internas e ataques de militantes nos últimos meses, podem pedir um adiamento especial ou o direito de congelar a produção no nível do potencial máximo desses países, disse um operador sediado em Genebra.
De qualquer modo, a expectativa de que grandes produtores possam tomar algum tipo de medida para acelerar o equilíbrio desencorajou posições vendidas, o que levou os preços do Brent para perto da marca de US$ 50 o barril.
O mercado aguarda também os dados semanais do Departamento de Petróleo (DoE, na sigla em inglês) sobre os estoques dos EUA. Ontem, o American Petroleum Institute mostrou que os estoques caíram 1 milhão de barris na última semana, mas os de gasolina aumentaram 2,2 milhões de barris. Para hoje, analistas preveem que os estoques de petróleo tenham aumentado 500 mil barris e os de gasolina, recuado 1,7 milhão de barris.
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