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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 20:01

Exterior leva Bovespa a sofrer recuo de 0,49%

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Depois de renovar, na segunda-feira, dia 15, recordes em sintonia com Wall Street, a Bovespa passou por um ajuste ontem, juntamente com as bolsas norte-americanas. Nem mesmo o avanço do preço do petróleo, que seguiu em alta pela quarta sessão seguida, foi suficiente para impedir a realização de lucros nos mercados acionários. Internamente, as ações da Petrobras fecharam no positivo, assim como as da Vale, mas o setor financeiro e as siderúrgicas pesaram, impedindo o Ibovespa de galgar mais um dia de ganhos.
Depois de renovar, na segunda-feira, dia 15, recordes em sintonia com Wall Street, a Bovespa passou por um ajuste ontem, juntamente com as bolsas norte-americanas. Nem mesmo o avanço do preço do petróleo, que seguiu em alta pela quarta sessão seguida, foi suficiente para impedir a realização de lucros nos mercados acionários. Internamente, as ações da Petrobras fecharam no positivo, assim como as da Vale, mas o setor financeiro e as siderúrgicas pesaram, impedindo o Ibovespa de galgar mais um dia de ganhos.
Além do fator técnico, a cautela com a política monetária norte-americana também favoreceu correções nos mercados nesta terça, diante de sinais emitidos pelo presidente do Federal Reserve de Nova Iorque, William Dudley. O dirigente não descartou uma elevação de juros nos Estados Unidos em setembro - um dia antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,49%, aos 58.855 pontos. O giro financeiro somou R$ 7,062 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa paulista acumula valorização de 2,70% e, no ano, ganho de 35,77%.
As ações da Petrobras encerraram em alta de 0,96% (ON) e 1,46% (PN), beneficiadas pela escalada dos preços do petróleo no exterior. Os contratos futuros da commodity fecharam em alta nesta terça-feira pela quarta sessão seguida, sustentados pelo dólar enfraquecido e pela perspectiva de um acordo de congelamento da produção entre grandes exportadores no próximo mês. Já as ações da Vale subiram 2,98% (ON) e 1,13% (PNA), acompanhando o bom desempenho de suas pares globais.
Mas as perdas do setor financeiro sobrepuseram-se ao avanço de Petrobras e Vale e acabaram impondo o sinal negativo ao Ibovespa. Itaú Unibanco PN, papel de maior peso na carteira teórica do índice à vista, recuou 0,41%, seguido por Bradesco PN (-1,59%), Banco do Brasil ON (-2,24%) e units do Santander (-1,43%).
O mercado de câmbio voltou a acompanhar de perto os movimentos do cenário internacional nesta terça-feira. Pela manhã, o movimento generalizado de enfraquecimento do dólar frente a outras divisas levou a moeda a cair até os R$ 3,1561 (-0,99%) no Brasil.
À tarde, a moeda norte-americana ganhou fôlego ante algumas divisas emergentes, ao mesmo tempo em que aumentou a cautela do investidor com as indefinições dos cenários interno e externo. Com isso, o dólar virou para o terreno positivo na última hora de negócios e fechou cotado a
R$ 3,1940 no mercado à vista, na máxima do dia, em alta de 0,20%. No mercado futuro, a cotação do dólar para liquidação em setembro fechou em alta de 0,36%, aos R$ 3,2155.
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