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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 18:51

Dólar inverte sinal no final dos negócios e fecha em alta de 0,20% a R$ 3,1940

Estadão Conteúdo
O mercado de câmbio voltou a acompanhar de perto os movimentos do cenário internacional nesta terça-feira (16). Pela manhã, o movimento generalizado de enfraquecimento do dólar frente a outras divisas levou a moeda a cair até os R$ 3,1561 (-0,99%) no Brasil. À tarde, a moeda americana ganhou fôlego ante algumas divisas emergentes, ao mesmo tempo em que aumentou a cautela do investidor com as indefinições dos cenários interno e externo. Com isso, o dólar virou para o terreno positivo na última hora de negócios e fechou cotado a R$ 3,1940 no mercado à vista, na máxima do dia, em alta de 0,20%.
O mercado de câmbio voltou a acompanhar de perto os movimentos do cenário internacional nesta terça-feira (16). Pela manhã, o movimento generalizado de enfraquecimento do dólar frente a outras divisas levou a moeda a cair até os R$ 3,1561 (-0,99%) no Brasil. À tarde, a moeda americana ganhou fôlego ante algumas divisas emergentes, ao mesmo tempo em que aumentou a cautela do investidor com as indefinições dos cenários interno e externo. Com isso, o dólar virou para o terreno positivo na última hora de negócios e fechou cotado a R$ 3,1940 no mercado à vista, na máxima do dia, em alta de 0,20%.
O compasso de espera por definições no Brasil e nos Estados Unidos limitou o volume de negócios, o que favoreceu alguma volatilidade no mercado de câmbio. Na véspera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve e em meio à divulgação de indicadores econômicos mistos, dois dirigentes regionais do BC norte-americano sinalizaram para a possibilidade de elevação dos juros nos Estados Unidos ainda em setembro.
As declarações deram maior impulso ao dólar em relação ao início do dia, quando os mercados ainda repercutiam declarações dadas na segunda-feira, 15, pelo presidente do Fed de San Francisco, John Williams. O dirigente divulgou estudo defendendo a elevação da meta de inflação nos EUA, atualmente em 2%.
Para analistas consultados, prevalece a percepção de que a tendência de curto prazo para o dólar ainda é de depreciação frente ao real.
O movimento, essencialmente restrito a operações com derivativos, mostraria a antecipação de um aumento do ingresso de recursos ao País a partir do desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e o avanço das medidas de ajuste fiscal.
Até lá, o Banco Central deve continuar limitando a volatilidade por meio da oferta maior de contratos de swap cambial reverso. Nesta terça, pelo quarto dia consecutivo, o BC vendeu um lote 15 mil contratos de reversos, o que representa US$ 750 milhões. Até o último dia 10, a ração diária era de 10 mil contratos (US$ 500 milhões).
Para Luís Afonso Fernandes Lima, economista da Mapfre Investimentos, o movimento de baixa gerado pela antecipação de ingressos tende a perder força no médio prazo, quando o real deve voltar a se depreciar. "Vemos um pouco de exagero na recente valorização do real, uma vez que os fundamentos do Brasil não estão tão fortes assim", disse o economista.
Segundo ele, a velocidade e o êxito do governo na condução do ajuste fiscal será um importante fator de influência sobre as cotações. "Se o governo não realizar os ajustes como esperado, a velocidade de realização de lucros pode ser rápida", disse.
No mercado futuro, a cotação do dólar para liquidação em setembro fechou em alta de 0,36%, aos R$ 3,2155.
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