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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2016 às 10:23

Retração do PIB em 2016 passa de 3,23% para 3,20% na pesquisa Focus do BC

Agência Estado
As projeções do relatório Focus desta semana alteraram de forma marginal as expectativas para a atividade do País em 2016, que continuaram mostrando uma forte recessão para o ano. Pelo documento, houve ligeira melhora nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano: a mediana projetada passou de uma retração de 3,23% para um declínio de 3,20%. Há um mês, o mercado previa uma queda de 3,25%.
As projeções do relatório Focus desta semana alteraram de forma marginal as expectativas para a atividade do País em 2016, que continuaram mostrando uma forte recessão para o ano. Pelo documento, houve ligeira melhora nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano: a mediana projetada passou de uma retração de 3,23% para um declínio de 3,20%. Há um mês, o mercado previa uma queda de 3,25%.
Para 2017, o cenário segue um pouco melhor, com perspectiva de PIB positivo. Ainda assim, o mercado prevê para o País, conforme o relatório Focus, um crescimento de apenas 1,10% no próximo ano, mesmo porcentual projetado há uma semana e há um mês.
Em junho, o BC informou no Relatório Trimestral de Inflação que sua nova estimativa para o PIB deste ano é de retração de 3,3%, ante baixa de 3,5% vista na edição anterior do documento. Durante evento em São Paulo na última sexta-feira, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que "o elemento mais essencial para a recuperação econômica sustentável será a retomada da confiança". "Para isso, é necessário, em primeiro lugar, fortalecer o velho e bom tripé macroeconômico formado por responsabilidade fiscal, controle da inflação e regime de câmbio flutuante."
As estimativas para a produção industrial também mostraram leve melhora no relatório Focus, ainda que o cenário para 2016 siga ruim. A queda prevista para este ano passou de 6,00% para retração de 5,95%. Já para 2017, a projeção de alta foi de 0,50% para 0,75%.
Já as projeções para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para este ano passaram de 44,55% para 44,90%. Um mês atrás, estava em 44,40%. Para 2017, as expectativas no boletim Focus foram de 48,76% para 49,05%, ante projeção apontada um mês atrás de 49,10%.

IPCA para 2016 sobe de 7,20% para 7,31%

As previsões para a inflação em 2016, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pioraram. Em meio à forte pressão nos preços dos alimentos, os economistas do mercado elevaram de 7,20% para 7,31% a projeção mediana para o IPCA este ano. Quatro semanas atrás, estava em 7,26%.
Para 2017, após uma série de cortes nas projeções, o mercado manteve em 5,14%, nesta semana, a previsão para o IPCA. Um mês antes, estava em 5,30%.
Na última quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em julho foi de 0,52%, acima da mediana de 0,45%.
No comunicado do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) e na ata da reunião, o BC havia informado que, pelo cenário de referência, que pressupõe a Selic (a taxa básica de juros) inalterada em 14,25% ao ano e um dólar a R$ 3,25, as projeções apontam para uma inflação em torno da meta de 4,5% já em 2017.
No cenário de mercado, que utiliza as trajetórias para os juros e o câmbio apuradas na pesquisa Focus, a inflação projetada para 2017 está em torno de 5,3%. Para 2016, a ata do Copom indicou que as projeções, tanto no cenário de referência quanto no de mercado, apontam para uma inflação em torno de 6,75%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano no relatório Focus também pioraram, passando de 7,20% para 7,41%. Para 2017, foram de 4,97% para 5,25%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,18% e 5,33%.
Já a inflação suavizada 12 meses a frente voltou a ceder, passando de 5,48% para 5,42% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,70%. As estimativas para os índices mensais mais próximos seguiram resilientes: as de agosto passaram de 0,30% para 0,32% (quatro semanas antes estavam em 0,31%). Para setembro, seguiram em 0,35%, sendo que um mês antes estavam em 0,38%.
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